Por Heloisa Rocha Aguieiras e João Oliveira
O secretário municipal de Saúde, Wandilson Bícego, anunciou no final da tarde de sexta-feira, (3/3), que a vacinação contra a febre amarela terá seu acesso facilitado aos moradores da zona rural. "Um carro vai passar pelas principais localidades rurais, levando a vacina, pois conhecemos as dificuldades que a comunidade rural tem de transporte".
O secretário explicou que a vacinação contra a febre amarela continua ocorrendo na cidade dentro da rotina que foi estabelecida pela secretaria, com as doses distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USFs) do São Judas, Vilas Formosa, Vila São Pedro, Posto de Puericultura e Guardinha, do período das 7h30 às 15h30.
Wandilson também explicou que a população não precisa ficar preocupada com o fato de um macaco ter sido encontrado morto na quarta-feira, (1/3). "Esse animal não apresentou nenhum indício de ter sido morto por estar com a doença febre amarela. De acordo com exame preliminar ele pode ter morrido por causa de choque na rede elétrica. Além disso, ele é um macaco morador da cidade, não vivia na zona rural. Foi enviado para exames de detecção da doença em Belo Horizonte, que terão resultado em 40 dias, mas podemos adiantar que não há nenhum motivo para preocupações", garantiu o secretário de Saúde.
O ANIMAL
Um macaco foi encontrado morto na manhã de quarta-feira, no início da Avenida Itália. A Guarda Municipal esteve no local isolando a área e acionou o Departamento Municipal de Controle de Zoonoses, que tomou providências. As causas do óbito do animal ainda são desconhecidas, mas suspeita-se que pode ser possível choque elétrico.
O primata, da espécie conhecida como "mico-estrela", é comum naquela região e foi encontrado morto por um morador, nas proximidades da Avenida Itália. De acordo com o coordenador do Controle de Zoonoses, Gustavo Bernardino, ainda é prematuro dizer as causas que tenham levado o animal a óbito, mas descartou a hipótese de ser em decorrência da febre amarela.
"Havia sinais de sangramento pelas orelhas e esse não é um sintoma da doença. Aliás, ele está muito longe do seu habitat natural. Caso fosse da doença, morreria entre os animais da sua espécie", disse o coordenador. Segundo Bernardino, a hipótese mais provável é que o animal tenha tomado um choque elétrico.
O macaco foi recolhido e encaminhado para a Secretaria de Estado de Saúde, onde passa por análise. Gustavo ainda alerta para que moradores tenham cuidado, caso encontrem animais mortos dessa espécie. "Enquanto vivos eles não representam risco nenhum, principalmente em relação à transmissão de doenças. Mas caso a população se depare com esse animal morto, nós orientamos a entrar em contato com o Controle de Zoonoses, para que possamos tomar as devidas providências", completa.
SERVIÇO
Qualquer dúvida sobre a vacinação, basta entrar em contato com o Posto de Puericultura pelo telefone 3539-1080.