O prefeito Walker Américo enviou na última semana a Câmara Municipal, e está na Comissão de Finanças, Justiça e Legislação, pedido de autorização para alienação (venda) de imóveis pertencentes ao município. São 30 imóveis, terrenos vagos que conforme justificativa, há mais de 10 anos estão sem uso, e sem projeto de utilização.
Ao Jornal do Sudoeste Walkinho explicou que são 18 imóveis na área urbana e 12 que eram escolas rurais e foram desativadas. Com a autorização que esperamos seja dada pela Câmara Municipal, com a venda destes imóveis esperamos levantar algo em torno de R$ 5 milhões, que irão desafogar os cofres da prefeitura, observa.
Os seguidos atrasos nos repasses por parte do Governo do Estado e da União para a prefeitura têm ocasionado transtornos. “A gente conta com o repasse, e um dia antes da data de recebimento fica sabendo que o valor vem a menor do que o previsto, como voltou a acontecer nesta semana. A previsão era um repasse na casa de R$ 1 milhão e recebemos apenas R$ 512 mil, o que nos inviabilizou concluir o pagamento da folha de servidores, o que deverá ser feito nos próximos dias “, disse o prefeito.
A expectativa segundo Walkinho é a aprovação pela Câmara da alienação solicitada a fim de equilibrar em parte, a situação financeira. “Como se sabe, a prefeitura tem uma dívida histórica com o INPAR e temos quitado com recurso próprio, que poderia ser utilizado em outros setores, por exemplo, compra de medicamentos que estão faltando, para pagamento da folha de servidores, ou mesmo obras. Com o valor da venda dos imóveis nossa intenção é destinar parte do recurso ao INPAR para quitação, e o restante poderá ser utilizado em investimentos, inclusive na recuperação e manutenção de vias públicas”, salienta.
Temos buscado reduzir o custo da prefeitura, e já reduzimos o número de funcionários contratados, horas extras, gasto com combustíveis, energia elétrica, e mesmo assim receita e despesa não estão sendo equalizadas, a situação é deficitária e isso se explica também pela enorme dívida herdada da administração anterior. Nos levantamentos nos deparamos com os 30 imóveis que estão ociosos, e optamos em pedir autorização da Câmara para vendê-los, a fim de minimizar esta deficiência financeira, conclui Walkinho.