O vigia Ronaldo Aparecido Gonçalves, 32 anos, está sendo procurado pela polícia. Desde a tarde de terça-feira, 9 quando teria atirado em sua companheira, Fátima Aparecida Pedro, 33, ele se encontrava foragido. A mulher foi socorrida pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e ficou hospitalizada na Unidade de Tratamento Intensivo - UTI - da Santa Casa de Misericórdia. Não resistiu e morreu no dia seguinte.
Segundo a polícia, Ronaldo chegou em sua casa no bairro Morumbi, entre 17 e 18 horas. Foi apurado que o vigia tentava repreender um dos filhos. Entretanto, portanto uma carrucha, de dois canos calibre 22 acabou provocando uma tragédia em família. Na versão policial, o acusado teria apontado a arma para o filho numa atitude de ameaça, quando mulher para defender o filho entrou na frente e foi alvejada sendo atingida na região frontal.
O barulho chamou atenção dos vizinhos que acionaram a policia e bombeiros. A mulher foi levada ao hospital, porém morreu 24 horas depois, na tarde de quarta-feira, 10. Fátima foi sepultada no outro dia por volta das 12 horas no Cemitério da Saudade em Paraíso.
Ronaldo passou a ser procurado e não havia sido encontrado até o final da tarde de sexta-feira. O casal tinha três filhos. Duas crianças com idade entre 7 e 10 anos. O terceiro é um bebê de apenas dois meses.
O caso foi registrado pelo delegado plantonista, Osmar Patti Magalhães. Ao abrir o inquérito, solicitou mandado de prisão contra o acusado, Ronaldo Aparecido Gonçalves que será autuado por lesão corporal seguida de morte. Se a investigação confirmar que houve intenção de matar, o vigia poderá ser autuado por homicídio doloso.
Esta foi a segunda vez neste ano em que um homem atira em sua companheira. O outro caso foi em março, quando Rosimeire Souza Lima, 32 foi alvejada por Anderson Fabrício Batista, 20.