Funcionário municipal explica soterramento
Por: Redação | Categoria: Arquivo | 04-08-2002 00:00 | 863
O funcionário municipal de Paraíso, Donizete Borges da Silva, vítima de soterramento na última semana, passa bem. Ele explicou à Assessoria de Comunicação da Prefeitura detalhes do acidente de trabalho que ele e seu colega, José Francisco da Silva, sofreram na manhã de quinta-feira, 25 de julho de 2002.
O encarregado de obras e o pedreiro, respectivamente, trabalhavam em uma obra de reconstituição de esgoto na rua Mariano Bícego, no bairro Nossa Senhora Aparecida, quando foram vítimas de um desmoronamento de terra motivado pela umidade do terreno onde trabalhavam. "Devido à mina d'água existente no local, era previsto que este tipo de acidente acontecesse", informou Donizete.
Os funcionários estavam se preparando para tirar ponto de nível no local e atentos ao problema. Percebendo tratar-se de um terreno argiloso e profundo, eles haviam cavado a terra a uma profundidade de 1,60 m de altura com 5 metros de largura, o que possibilitava segurança ao trabalho que estavam realizando. Soldados do Corpo de Bombeiros socorreram imediatamente os servidores logo que foram comunicados do fato.
De acordo com o boletim médico fornecido no Pronto Socorro Municipal, José Francisco não sofreu nada grave e Donizete Borges, após os primeiros atendimentos, foi encaminhado ao Hospital da Santa Casa, onde não se constatou nenhuma fratura ou torção, sendo liberado no mesmo dia. Os dois retornaram ao trabalho estão auxiliando, juntamente com outros funcionários, nas obras de reconstituição de um esgoto na rua Santa Luzia, no trecho interditado pela Prefeitura onde está sendo canalizada a primeira lagoa do San Genaro.
Donizete é funcionário municipal há 21 anos, sempre atuando no setor de saneamento. Há seis anos tornou-se encarregado de obras. O pedreiro José Francisco da Silva está desde 1.986 quadro funcional da Prefeitura.
Em maio deste ano a prefeita Marilda Melles, em parceria com a empresa Bom Trabalho, entregou equipamentos de segurança a todos os funcionários que atuam no setor de obras da cidade. O material consiste em macacão, luvas, máscara, óculos e botas e serve para evitar o contato direto da pessoa com a água e o cheiro dos esgotos, além de outros dejetos encontrados nestes locais. Também no primeiro semestre a Prefeitura implantou o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), aos cuidados da empresa Bom Trabalho, com o objetivo de reorganizar o sistema de concessão de insalubridade e periculosidade aos funcionários municipais que têm direito a este benefício.
Um levantamento e análise foi feito, averiguando-se o grau de risco e onde haveria a necessidade de equipamentos de proteção e segurança. "Queremos proporcionar aos nossos funcionários a maior segurança possível nos trabalhos em que eles estiverem realizando e, em casos de acidentes, daremos toda a assistência que se fizer necessária", informou a prefeita Marilda Melles.