O Instituto de Estudos Socioeconômicos - Inesc, de Brasília, publicou este mês edição atualizada da Revista Parlamento, apresentando a lista (veja relação de Minas ao lado) com os candidatos com maior chance de eleição para deputado federal e senador. De acordo com o Instituto, o trabalho do Inesc vem se tornando uma tradição, já que há 12 anos, a cada eleição para o Congresso Nacional, o Inesc apresenta um estudo sobre o futuro quadro parlamentar. "A publicação tem o objetivo de avaliar o processo de renovação da Câmara e do Senado, antecipando a correlação de forças partidárias nas duas Casas e o perfil do futuro Congresso", diz os editores.
Na apresentação, a Revista Parlamento explica que as informações são colhidas em cada Estado e no Distrito Federal, exigindo uma tarefa minuciosa. "O trabalho tem como base fontes e dados tão variados quanto as avaliações de parlamentares e jornalistas mais experientes, o confronto das votações obtidas nos últimos pleitos pelos parlamentares e a influência das coligações sobre o potencial dos candidatos", diz o texto ao apresentar o trabalho com a previsão eleitoral para 2003/2006.
Os editores destacam que o levantamento do Inesc é pautado na mais completa seriedade, sem qualquer motivação eleitoreira. "A proposta é apresentar uma projeção eleitoral confiável, para servir de avaliação interna e de fonte de consulta para os parceiros, sobretudo da sociedade civil organizada", explicam.
Nesta edição atualizada, o Inesc divulga a lista com uma importante diferença.
Os candidatos recebem uma cotação, para diferenciar aqueles que têm maior ou menor chance de vencer e disputa. Por exemplo, três estrelas indicam candidatos com maior potencial eleitoral, duas estrelas candidatos com grande chance, uma estrela candidatos com alguma chance.
O Inesc, pela seriedade e finalidade do estudo, não permite que a publicação seja utilizada como propaganda, mas autoriza a divulgação dos dados e análises.
A Revista Parlamento registra ainda que o estudo foi elaborado sob a preocupação de total isenção, com o objetivo de antecipar o perfil do futuro Congresso e não promover os nomes transcritos.
Os editores explicam que o estudo relaciona todos os parlamentares que concorrem à reeleição que, mais do que nunca, desfrutam na atual disputa de situação privilegiada - pela escassez, na maioria dos Estados de novas candidaturas mais competitivas.