Redutores em vez de passarela, sugere morador do Cidade Nova

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 01-12-2002 00:00 | 708
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O anúncio da abertura do edital de licitação pelo Governo Federal para a construção de passarelas em trechos da BR-265 e BR-491 que cortam o perímetro urbano de São Sebastião do Paraíso, anunciado na última semana pelo Jornal do Sudoeste, pode ter entusiasmado a muitos. Afinal, até manifestação por parte de moradores do bairro Cidade Industrial no último sábado, aconteceu nesse sentido. Há quem queira as passarelas. Mas na opinião do ex-presidente da Sociedade Amigos do Bairro Cidade Nova, Pedro Gomes da Silva, em termos de segurança, sua preferência ainda é pelos redutores de velocidade.
Ao tomar conhecimento da abertura do edital, e de que uma das passarelas seria destinada a ser colocada sobre a BR-265, Pedro Gomes entrou em contato com o Sudoeste e expôs seu ponto de vista.
Levando em conta dados estatísticos que traz bem em sua memória, compara, e segundo ele, em aproximadamente 15 anos de existência dos redutores colocados na rodovia, a BR-265, que dá acesso ao seu bairro, o Cidade Nova, não se registrou nenhum acidente digno de nota. "Só me lembro de uma pequena esbarrada envolvendo um ônibus circular, e por sinal, depois disso nunca mais desceram aqui", explica. 
Conforme observa, o mesmo não ocorre em relação à passarela "Padre Geraldo Rezende", por sobre a BR-491, ligando os bairros João XXIII e São Francisco com o outro lado da pista, e por conseguinte com a área central da cidade. "É incontável o número de acidentes ocorridos naquele local, inclusive com vítimas fatais. Foram umas dez", garante.
Enfatizando que os redutores cumprem finalidade e são eficazes, Pedro Gomes aponta outro inconveniente nas passarelas: "os assaltos, porque acabam se tornando abrigo para malfeitores".
Ao concluir, pondera ser "um gasto fora de base" a construção de passarela, dado o momento difícil pelo qual passa o País, enquanto redutores têm custo irrisório.