Algumas sugestões para a sobra de verba da Câmara

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 01-12-2002 00:00 | 671
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O vereador Márcio da Silveira, no final de seu mandato como presidente da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, ano passado, devolveu a sobra de verba para gasto com o Legislativo, quantia superior a R$300 mil.
Foi um ato louvável, demonstrando seriedade dos parlamentares paraisenses, em relação de como lidar com dignidade com o dinheiro público. Se estivessem mal intencionados, poderiam dar o "jeitinho brasileiro", do lado inescrupuloso, e o dinheiro teria um destino que só Deus sabe.
Neste ano de 2002, o mesmo fato está ocorrendo, porque haverá sobra de verba repassada pela Prefeitura, segundo informações, uma quantia superior a R$200 mil, e o presidente, ao que consta, trabalha com duas opções junto aos seus colegas vereadores, visando destinar esse montante.
A primeira hipótese é possibilidade de comprar um terreno para que a Câmara construa sua própria sede. Ventila-se que a Prefeitura precisará do prédio inteiro para acomodar funcionários, atualmente instalados em imóveis particulares, o que se torna dispendioso para os cofres do município.
A segunda hipótese seria simplesmente a devolução da sobra para a Prefeitura.
Se palpite custasse dinheiro, ninguém daria, seria vendido, mas vai aqui uma sugestão de um cidadão paraisense, caso os senhores vereadores ainda estejam indecisos.
Ficaria de bom tamanho, repassassem a sobra para o INPAR que está passando por dificuldades financeiras, devido ao não repasse por parte da Prefeitura, dos 10% mensalmente descontados no salário do funcionalismo, e da própria parte devida pela Prefeitura, ou seja, mais 12% - fato que está ocorrendo deste gestões anteriores.
Se a sobra for realmente acima de R$200 mil - "a grana" dá para construir uma das passarelas nos trechos em que a BR-491 corta a cidade, local onde se registra vários acidentes, inclusive com vítimas fatais.
O dinheiro também poderá ser usado para complementar a folha de pagamento do 13.º salário do funcionalismo municipal que já está contando com o dinheiro para pagar suas dívidas, e, para comprar algum presente para familiares, se por acaso sobrar algum troquinho.
Sebastião Tadeu Ribeiro