Pela segunda vez neste ano, o ainda presidente da República, FHC, bancou o Robin Hood ao reverso, referindo-se a alta do preço do gás de cozinha e baixar o preço da gasolina.
Novamente os consumidores, nos quatro cantos do País, estão indignados com o sexto aumento neste ano, desse produto de extrema necessidade nos lares, comércio e indústrias
A partir do dia l.º de dezembro o governo federal autorizou a Petrobras aumentar em 9,5% o preço do gás de cozinha e baixou o preço da gasolina, iniciativa infeliz que prejudicou bastante ao consumidor de baixa renda, principalmente os que ganham o vergonhoso e defasado salário mínimo de duzentos reais, bem como aos infelizes desempregados.
Fica a impressão que essa atitude do presidente FHC de deixar correr frouxo o preço dos produtos da cesta básica e os que têm preços controlados e monitorados, tem algo a ver com o resultado das urnas, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Pensa-se que estas altas de preços é na verdade vingança em cima do povo, por FHC não ter eleito o candidato de sua preferência, o senador José Serra.
De qualquer forma, se assim for, estará atingindo também os simpatizantes de FHC.
A esperança é que o novo presidente a ser empossado no primeiro dia de 2003, olhe com carinho para com a classe mais pobre, porque ainda mais nesses últimos seis meses, empobreceram ainda mais e perderam poder de compra, assustadoramente.
O preço do botijão de gás de 13 quilos, em Belo Horizonte está em torno de R$28,00, em Uberaba na faixa de R$30,00 - entregue ao consumidor.
Como sempre, em Paraíso está custando mais caro. Para adquirir o mesmo produto, nas cidades mencionadas, o paraisense tem que desembolsar R$32,00 no revendedor e R$33,00 sendo entregue.
Neste caso, espera-se que as autoridades competentes intervenham em defesa do consumidor de Paraíso, diga-se de passagem, novamente espoliado, tanto no gás de cozinha como no preço do litro de gasolina.
O consumidor também deve colaborar para derrubar a inflação e o abuso de preços. As medidas são simples. Fazendo boicote, pechinchando e substituindo mercadorias que tiveram aumento, por similares, a custo mais baixo.
Sebastião Tadeu Ribeiro