A programação televisiva existente atualmente no Brasil, não está agradando aos paraisenses, que reclamam não ser programação de certos canais, adequada para serem assistidos por crianças, por exemplo.
Na opinião do fotógrafo, Waldemar Henriqueze, não existe nenhum canal que tem algo de proveitoso. "Às vezes, passa algum filme interessante na Rede Vida, mas tirando isso, não tem nada. Aquele troca-troca de casais nas novelas já está me irritando", fala.
Henriqueze reclama que programação melhor, só assiste quem tem TV por assinatura. "Caso contrário, precisa colocar bom brill na antena, acender uma lâmpada do lado, e uma série de outras coisas, para no fim, assistir a algo que não tem condições".
O cinegrafista Júlio Cézar Dias tem opinião parecida com a do fotógrafo. Ele diz que o que passa na televisão, não dá para tirar nada de proveito para o povo. "Não vou dizer que não existem programas bons, é claro que tem, mas os de horário nobre são péssimos".
Existem três tipos de TV. A pública, contendo programações educativas, a comercial, que tem fins lucrativos e a estatal, voltada para ações do governo. "Infelizmente por falta de vontade, Paraíso não tem acesso a estatal. Por exemplo a TV Senado que tem vários programas de qualidade", comenta o cronista Flávio Andrade.
Andrade, que escreve crônicas sobre a programação existente na TV, fala que em termos de TV educativa, a região está bem servida com a programação da Rede Minas, às vezes com TV Cultura e TVE. "Nestas emissoras há os mesmos programas que existem na comercial, só que a diferença é a qualidade. Sinto falta da dramaturgia nos canais chamados educativos, ficando apenas com a Globo", diz.
De acordo com ele, no mercado televisivo existem dois lados opostos. "Só torço para não contaminar as redes públicas com o marketing "do ibope" que prevalece nas outras emissoras. A programação da TV, está passando por um processo de mudança e com a entrada de Lula muita coisa irá mudar porque ele não pensa como Fernando Henrique", encerra. Nádia Bícego