Rapaz procura avós maternos

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 12-01-2003 00:00 | 43708
Foto:

Anderson Vilaça de Almeida tem 24 anos de idade e mora na cidade paulista de Ribeirão Preto. À procura de seus avós maternos, ele esteve de passagem por São Sebastião do Paraíso, onde procurando a redação do Jornal do Sudoeste, contou a estranha e impressionante história que envolve a vida de sua família.
A mãe de Anderson, Elza Maria Vilaça, nunca conheceu os pais, Zilda Maria de Jesus e João Marcolino de Oliveira. Segundo o jovem, Elza, que nasceu na cidade de Barretos no dia 29 de dezembro de 1952, foi seqüestrada no mesmo dia da maternidade. Registrada no nome dos pais de Zilda, foi criada por uma tia que a manteve afastada do resto da família durante toda a sua vida.
Estando próxima da morte, a mulher que criou a sobrinha desde o primeiro dia de vida, começou a revelar os motivos do passado que levara ao seqüestro e onde se encontrava seus pais verdadeiros, contudo morreu antes de contar o local exato onde vivem João e Zilda. A partir de então, Elza iniciou uma busca frenética contra o tempo, afinal, se ainda estiverem vivos, seus pais poderiam estar com idade avançada, posto que 50 anos se passaram desde o nascimento da filha.
Inconformado com o sofrimento da mãe, Anderson decidiu procurar pelos avós em Minas Gerais, única referência feita pela tia de Elza. "Não agüento mais ver o sofrimento da minha mãe que já está doente e desesperada para encontrá-los". Enquanto inicia a peregrinação pelo Estado em busca de notícias, sua mãe investiga o possível paradeiro de seus pais na região, precisamente em Itamogi. 
Anderson disse ainda que a mãe tem enfrentado graves problemas de saúde nos últimos tempos. "Agora a vida da minha mãe se resume em procurar, por isso, tomei essa iniciativa.
Quero ver minha mãe feliz", completa. Quem souber alguma informação referente à Zilda Maria de Jesus e João Marcolino de Oliveira, ou tiver qualquer dado que auxilie nesta procura, Anderson pede para ligar para o telefone (16) 617-4978 e falar com a sua irmã Márcia. "Infelizmente não temos nenhuma foto ou descrição que ajude no reconhecimento todavia, tenho muita esperança de que alguém de São Sebastião do Paraíso e região possa nos ajudar", finaliza.