Para que a população viva em harmonia, basta aos governantes estarem atentos a três itens fundamentais: primeiramente alimentação, depois, saúde e educação. As demais necessidades como emprego, transporte, segurança moradia, etc., virão acontecer naturalmente no decorrer do tempo.
A imprensa brasileira todos os dias traz notícias mostrando a falta de leitos, vagas e medicamentos nos hospitais e pronto-socorros da rede pública. Pessoas ficam espalhadas pelos corredores, em cima de macas, ou até mesmo sobre o chão à espera de atendimento médico ou internação e, muitas chegam a falecer, antes de serem socorridas.
Graças a Deus, aqui em Paraíso não há esse grave problema de falta de leitos, aliás, temos três hospitais onde sobram vagas. No entanto, segundo informações obtidas pelo Jornal do Sudoeste, está faltando medicamentos para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise. São pacientes que não podem de maneira alguma ficar sem os mencionados medicamentos, porque o mau funcionamento de seus rins os submete a permanecer horas a fio para retirar através de máquina, o excesso de água acumulado no organismo.
O paciente ao sair da máquina de hemodiálise, chega a perder até cinco quilos em três horas. Depois vai para casa repousar e tomar medicamentos em casa para ajudar no tratamento. São esses medicamentos que a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais está enviando em número reduzido o que poderá comprometer seriamente o tratamento de pacientes.
Outra reclamação se refere a morosidade no envio de medicamentos requisitados pelos médicos, distribuídos por todo o Estado. O médico credenciado pelo SUS prescreve a receita e aqueles pacientes que não têm condições de comprar os remédios tem esperado até mais de dois meses após o pedido.
É também um caso muito sério e precisa ser revisto urgentemente pelo governador Aécio Neves e autoridades da área de saúde do Estado.