O que fazer no meio-jogo no xadrez?
Passada a fase de liberar as peças, entramos no jogo médio ou meio-jogo.
É nesta fase que mais aparece o estilo do jogador, sua personalidade, sua maneira de entender o xadrez.
Há fatores que podem nos guiar, nos orientar no meio-jogo.
A isso vamos chamar de temas, e é através deles que montamos o plano de ação.
Basta que analisemos detidamente a posição para conseguirmos identificá-los.
Convém lembrar que algumas aberturas levam a posições típicas de meio-jogo, repetindo a estrutura de peões e posicionamento de peças.
Tente observar que tipo de posições suas aberturas o tem levado, assim poderá se aprofundar diretamente nos temas mais comuns, ganhando tempo de estudo e conseguindo assim resultados práticos mais rapidamente.
TEMAS
Julgar uma posição corretamente e reconhecer suas peculiaridades é um pré-requisito essencial.
Devemos, portanto, indagar quais os fatores que determinam o caráter de uma posição, e qual o plano a ser conduzido.
A questão é ampla e carece de muito estudo.
No entanto, colocaremos alguns temas a serem pesados durante o meio-jogo:
- Maioria de peões numa das alas;
- Peão central isolado (é comum ser o peão de “d”);
- Par de bispos x bispo e cavalo ou dois cavalos;
- Bispo x cavalo;
- Bispo bom x bispo mau;
- Duas torres x dama;
- Centralização da dama;
- Troca das damas;
- Rei ativo no meio-jogo;
- Sacrifício posicional de qualidade;
- Casas críticas;
- Casas conjugadas;
- Tipos de centro: fixo, fechado, aberto e indefinido.
Além dos temas típicos de meio-jogo apontados, mais três pontos são decisivos para se dominar esta fase: respeitar o estilo do jogador (se posicional, tático ou universal), conhecimento dos planos de abertura para se conectar adequadamente à próxima fase e, por fim, saber finais teóricos para ajudar na tomada de decisão do que manter no tabuleiro e que peças trocar.
E, claro, jogar muitas partidas para apurar a técnica do meio-jogo!
Vamos em frente rumo à maestria...