O paraisense Flávio Vicente Penha Pimenta, 42 anos, é médico cardiologista. Reside em Rio Claro, interior do Estado de São Paulo. Mais que orientar aos seus pacientes sobre a importância da prática de exercícios físicos, é um entusiasta de práticas esportivas, mais propriamente corridas. No início do mês ele foi um dos 63 mil participantes da Maratona de Nova York.
“Concluí a prova em 4 horas e 12 minutos. Um pouco acima do previsto pelo frio extremo que estava fazendo, mas a sensação de cruzar a linha de chegada não tem preço!”, disse doutor Flávio Vicente Penha Pimenta ao Jornal do Sudoeste. A temperatura média durante o percurso esteve em cinco graus.
A Maratona de Nova York sempre acontece no primeiro domingo de novembro, no final do outono nos Estados Unidos. É a maior de todas em termos de número de atletas, que para completarem o percurso de 42.195 metros precisam passar por bairros a partir de State Island, em direção ao Brooklin Queens, Mahnhattan, Bronx, até chegar ao Central Park com animação de bandas por todo o percurso, e o incentivo de mais de dois milhões de espectadores distribuídos pelo trajeto.
Passou a interessar-se por esses eventos em 2010 iniciando em provas de 10 quilômetros. “Depois fui treinando mais forte e passei a me desafiar em maiores distâncias. A corrida de rua virou uma “febre” e , hoje em dia, tornou-se parte da minha vida”, explica o cardiologista.
Flávio Pimenta já havia participado de duas maratonas, uma em Piracicaba, outra em São Paulo, e adianta que em 2019 irá correr a de Berlim, em setembro. Também já participou de várias Meias Maratonas (21.097 metros) em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Piracicaba. “A mais legal foi a Meia Maratona do Pateta que acontece no primeiro final de semana de janeiro, em Orlando (Flórida), corrida em que participantes percorrem pelos parques da Disney”, disse.
Neste sábado (24/11) irá participar de uma Competição de Triathlon na Academia da Força Aérea em Pirassununga. O Triathlon inclui provas de natação, bike e corrida.
Sobre a Maratona de Nova York, Flávio Vicente Penha Pimenta explica que foram meses e meses de treino, dietas rígidas e algumas lesões pelo caminho. “E conciliar o trabalho, família e os treinos não é fácil, é preciso muita disciplina e perseverança. Estas provas de maiores distâncias exigem um bom preparo físico e mental. Passam-se várias coisas na nossa cabeça fazendo uma prova que dura, em média, quatro horas”, salienta.
O cardiologista paraisense enfatiza que o esporte nos torna pessoas melhores. “Ninguém vai te bater mais forte que a vida! E não importa o quanto você bate, e sim, o quanto você aguenta apanhar e continuar lutando! Não importa o que você faz, e sim, o porquê você faz. É assim no esporte. É assim na vida!”, conclui.