OURO e BRONZE

Alunos do Colégio Paula Frassinetti conquistam ouro e bronze em Olimpíada Brasileira de Astronomia

Por: João Oliveira | Categoria: Educação | 05-12-2018 09:42 | 2384
O professor de Física, Rafael Paschoini; a diretora educacional do Colégio Paula Frassinetti, Tânia Aparecida Gonçalez de Souza; os alunos medalhista Thales Antônio Yonezawa Soares e Gilberto de Carvalho Tubaldini Vilela
O professor de Física, Rafael Paschoini; a diretora educacional do Colégio Paula Frassinetti, Tânia Aparecida Gonçalez de Souza; os alunos medalhista Thales Antônio Yonezawa Soares e Gilberto de Carvalho Tubaldini Vilela Foto: Reprodução

Os alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Paula Frassinetti, Thales Antônio Yonezawa Soares e Gilberto de Carvalho Tubaldini Vilela foram medalhistas de ouro e bronze respectivamente na 21ª edição das Olimpíadas Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). É a maior olimpíada  de conhecimentos científicos do Brasil e que este ano abriu disputa para todas as comunidades de Língua Portuguesa. Os alunos, que encerram seu ciclo na instituição este ano, foram homenagens pela escola.

De acordo com a coordenadora pedagogia do Ensino Fundamental e Ensino Médio, Ana Paula Rodrigues de Souza Calafiori, a escola vem há anos participando do OBA e todos os anos é surpreendida pela conquista de alunos. Este é a segunda vez em cinco anos em que um estudante conquista uma medalha de ouro.

“Estes alunos estão conosco desde a educação infantil e cresceram no Colégio e vêm encerrando esse ciclo e mostrando o quanto nossa instituição dá o suporte necessário para que nossos alunos se tornem capazes de competir nas melhores provas do país. O estudante tem a liberdade de participar da prova, assim, aquele que quer testar seu conhecimento está ali de livre e espontânea vontade e quando conseguem esse título é graças a muito interesse e dedicação”, destaca.

De acordo com o professor de Física, Rafael Paschoini de Oliveira, a prova é um desafio muito grande para os alunos, pois avalia conhecimentos de nível elevado, tanto de física quanto de astronomia. “A prova é um nível quase que de excelência e há questões que até mesmo alunos de faculdade como engenharia e primeiro ano de física têm dificuldade de resolver. Esses alunos que conquistaram medalhas são muito bons. Foi  uma prova que exigiu muito deles”, avalia o professor.

O resultado, conforme destaca professor Rafael, é graças a uma formação completa que é oferecida a esses estudantes e que não é voltada apenas para uma linha de conhecimento. “Os alunos participam de várias atividades, tanto acadêmicas quanto filantrópicas. Recentemente fizemos um trabalho, coordenado pela Ana Paula, chamado ‘rito de passagem’, onde esses alunos concluintes relataram suas experiências para alunos de 9º ano e outras séries, foi um trabalho muito bacana”, acrescenta.

Segundo o professor, a preparação desses estudantes se deu, principalmente, nas aulas, onde foram discutidos assuntos relativos às olimpíadas. “Poucos assuntos não são abrangidos pela apostila, mas mesmo assim nós discutimos, conversamos, indiquei alguns materiais para os alunos e debatemos em sala de aula. Mas estes são alunos conseguem se prepara em um tempo bem rápido”, aponta o professor.

O medalhista de ouro, Thales, conta que não espera um resultado tão positivo e que foi pego de surpresa ao saber que havia sido medalhista de ouro. “Eu fiquei bem surpreso, já havia me surpreendido quando passei de fase. Foi uma prova que estava bem próxima do que eu já havia estudado, não achei que eu tivesse ido tão bem assim”, disse. Já o estudante Gilberto, que conquistou um bronze, as partes mais difíceis da prova foram às questões específicas de astronomia, que envolvia nome de planetas e constelações.

“A física em si dava para ter uma noção. Fórmulas foi mais tranquila, porque você podia associar o que já vinha apreendendo em sala de aula com o que estava sendo cobrado em prova, porém, questões de astronomia nós não vimos em ensino médio e precisávamos nos preparar especificadamente para isto. Eu gostei muito de poder participar desta Olimpíada porque você tem a oportunidade de adquirir outros conhecimentos e isto é muito bom”, completa Gilberto.