Enquanto a grande mídia somente dava destaque à tragédia do rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Vale, no município de Brumadinho, enquanto focava a grande mídia na tragédia causada por temporal que matou sete pessoas no Rio de Janeiro, a tragédia do incêndio no alojamento do Flamengo que matou 10 jovens, e, mais recentemente a discussão e bate boca do presidente Jair Bolsonaro com o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebiano, com toda gama de informações, grande parte da população brasileira não tem percebido constantes e assustadores aumentos de preços de inúmeros produtos alimentícios a partir do início de janeiro.
São centenas de produtos, inclusive os que integram a cesta básica, consumidos por famílias de baixa renda e milhões de desempregados. Por exemplo, o feijão carioca (o mais em conta) que no final de dezembro custava R$ 3,40 o quilo, hoje custa R$ 7,99 -, mais de 100% de aumento.
Um quilo de banha de porco industrializada que custava em dezembro R$ 10,90 atualmente foi para R$ 15,99 (aumento de 50%). O tomate estava por R$ 3,00 -, foi para R$ 6,29. (aumento acima de 100%).
A batata inglesa mais graúda que custava em média R$ 3,00 o quilo, hoje custa R$ 4,99 (mais de 60%). Chuchu que custava em torno de R$ 2,00 o quilo foi para R$ 5,99 (mais de 200% de aumento). A laranja pera era vendida em dezembro por R$ 1,80 o quilo. Foi para R$ 2,99 (60% de aumento), a cenoura de R$ 2,00 no final de dezembro está por R$ 3,99 -, banana prata custava, em média R$ 2,50 foi para R$ 4,90 o quilo.
São inúmeros os produtos alimentícios que tiveram preços majorados em índices assustadores. Faz lembrar a triste época da inflação galopante, durante o governo dos presidentes Fernando Collor e José Sarney, de triste memória, e que brasileiros não querem que se repita nunca mais.
Tomara, esteja o ministro da Economia, Paulo Guedes atento a este fato, porque inflação alta só provoca injustiças sociais, dentre elas o aumento da pobreza, insegurança e desgaste imensurável, principalmente para o presidente da República.