Houve um tempo, no século passado, que o Brasil tinha paz urbana e convivência social. Ao contrário de hoje quando todo mundo vive isolado e se enganando nos computadores, nos celulares e nas redes sociais, sem conhecer ninguém. No passado, a saudável convivência social era uma das glórias da sociedade nas capitais e no interior do Brasil
Festas
Era assim, por exemplo, em minha querida São Sebastião do Paraíso, grande produtora de café, a 400 km de Belo Horizonte e 755 km de Brasília. Durante muitos anos, suas principais atividades sociais se concentraram no Clube Paraisense (foto), onde se realizavam as grandes festas dançantes, bailes de formatura, festas das debutantes e outras belas celebrações.
Harmonia
Um dos maiores entusiastas, animadores e defensores do Clube Paraisense era o empresário Zezé Amaral (foto), dono da pioneira Rádio Difusora de São Sebastião do Paraiso e hoje nome de avenida no centro da cidade. Como líder comunitário e presidente, ele fazia do Clube Paraisense um animado centro de convivência e congraçamento social sob as bandeiras da paz e da harmonia.
Reativação
Por isso, os sessentões, setentões e oitentões de hoje estão iniciando movimento para reativação do Clube Paraisense, onde a cidade se divertia com maravilhosas festas e presença vibrante da nata da sociedade local e também das cidades vizinhas de Jacuí, Monte Santo, Pratápolis, Altinópolis e outras comunidades da região sul de Minas Gerais.
Emoção
Quem viveu esse tempo em São Sebastião do Paraíso, quer esse tempo de volta. Inclusive eu que tenho muitas saudades do Clube Paraisense, lugar onde o coração da cidade batia mais forte reunindo alegres multidões sob o ritmo dos grandes hits nacionais e internacionais da época, embalando os sonhos e os romances da animada e saudável juventude paraisense. O Clube Paraisense é nosso! Queremos ele volta para manter a tradição de nossos antepassados. Contem com o meu apoio!