Vereadores debateram amplamente, segunda (25/2), a necessidade da população em se conscientizar sobre o descarte adequado de seu lixo. O vereador Paulo César de Souza falou moradores têm jogado lixo em mata, próximo à sua residência, e Marcelo Morais ressaltou que responsáveis pela ação são moradores que sequer moram naquela localidade.
“A população cobra do Poder Público, mas não faz a sua parte, que é ajudar. Fica complicado. No fundo do bairro Alto Paraíso, recebemos reclamações que pessoas que mechem com construção jogam os entulhos das obras naquele local. Chegaram a fazer a limpeza, mas situação persiste. De manhã há pessoa que vão trabalhar e já vão com a sacolinha de lixo para jogar na mata”, criticou Tatuzinho.
Marcelo Morais disse que já presenciou diversas vezes cidadãos fazendo esse descarte irregular. “Pessoas de outros bairros passam por aquele local e jogam o seu lixo, sem contar em outros terrenos que existem no Jardim Daniela e Alto Paraíso, que tem desandado. E quando vamos cobrar o cidadão do bairro, eles negam, dizem que são pessoas de outros bairros”, ressaltou.
Tatuzinho falou da necessidade de conscientizar a população. “Não podemos aceitar pessoas poluindo a natureza com o seu próprio lixo; há dias corretos de passar o lixeiro, é só deixar esse lixo na hora e no dia correto. Porém, há pessoas que sabem que o lixeiro passa em determinado horário e colocam o lixo para fora depois, então fica ali até o caminhão passar novamente e o cachorros, que não têm nada a ver com isso, acabam fazendo bagunça. Não tem condição”, destacou.
O vereador José Luiz das Graças sugeriu que a Prefeitura fizesse uma fiscalização mais efetiva. “Se o município não usar da fiscalização para com esse fim, não vamos conseguir com que a população pare de agir desta forma; infelizmente somente desta maneira vamos disciplinar os moradores a parar de jogar lixo de forma irregular. Há um projeto que trata de multar aquele que joga lixo e causa dano ao meio ambiente e proposta para que o município crie pontos de descartes de lixo e sabemos que muita das vezes a população não tem condições de fazer o descarte adequado”, destacou.
Vinício Scarano concordou, mas ressaltou que o município disponibiliza um “bota fora”, há o disque denúncia e também o trabalho de notificações da Vigilância em Saúde. “Temos que bater em relação à conscientização, sim. O povo precisa se educar. Não é apenas lixo reciclável ou orgânico o problema, há sofás e eletrodomésticos que também estão sendo descartados. Todos, precisamos fazer nossa parte, mas a população precisa estar consciente do seu papel”, completou.