TEATRO

Bacarte promove nova temporada de teatro em Paraíso

Por: João Oliveira | Categoria: Cultura | 07-09-2019 09:42 | 2027
Foto: Reprodução

A Cia de Teatro Bar-carte irá promover nos dias 13, 14 e 15 de setembro no Teatro Municipal Sebastião Furlan mais uma temporada teatral com as peças “Pluft o fantasminha”, de Maria Claro Machado, e “Dois perdidos numa noite suja”, de Plínio Marcos. As peças terão horários flexíveis para atingir todos os públicos e poder dar oportunidade de toda a família paraisense prestigiar o evento.

A abertura da temporada começa com a peça “Pluft o fantasminha” na sexta (13/9), às 15h10 e 16h; no sábado a peça começa às 19h30 e no domingo serão dois horários, às 16h e 19h30. Já a peça “Dois perdidos numa noite suja” estreia na sexta às 19h30; no sábado e domingo às 20h30.

Conforme  Fernanda Mumic, que volta aos palcos não apenas como diretora da peça Pluft, mas também como atriz, o sentimento é de gratidão por ainda poder atuar e proporcionar cultura de alguma forma. “É gratificante proporcionar momentos inesquecíveis e é o que deixamos nas memórias das pessoas, isso é o que há de mais precioso”, conta.

Segundo Fernanda, voltar para o palco ao lado do amigo, Rodrigo Cotrim, que irá dirigir a peça “Dois perdidos numa noite suja”, é uma oportunidade maravilhosa. “Fazia cerca de um ano que eu não atuava em uma produção dessa dimensão. Está sendo muito gratificante poder fazê-lo. Esperamos agora que haja público e reconhecimento, apesar de trabalharmos com produção cultural, esse é nosso principal trabalho”, completa.

AS PEÇAS
A peça “Pluft o fantasminha”, texto de Maria Clara Machado, é sobre Pluft, o fantasminha que tem medo de gente. Conta a história do rapto de uma menina, a Maribel, pelos piratas malvados Capitã Olho de Vidro e Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

“Dois pedidos numa noite suja”, o texto de Plínio Marcos é inspirado no conto “O terror de Roma” do escritor italiano Alberto Moravia.  Nele, dois personagens, Paco e Tonho, dividem um quarto numa hospedaria barata e durante o dia trabalham de carregadores no mercado. Todas as cenas se passam no quarto durante as noites. As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa.

O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual ao mesmo tempo que o considera como um parceiro. Paco, que já havia trabalhado como flautista, certa noite teve sua flauta roubada quando estava muito embriagado, entorpecido. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas.

INGRESSOS
Os ingressos que forem adquiridos com antecedência custarão R$7 e R$ 10 na portaria. O contato poderá ser feito com Fernanda Mumic pelo telefone 997640878.