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Informação versus novas profissões

Por: Fernando de Miranda Jorge | Categoria: Cultura | 01-10-2019 06:15 | 1826
Fernando de Miranda Jorge
Fernando de Miranda Jorge Foto: Reprodução

De acordo com dados da Associação de Mídia Interativa (AMI), que reúne os provedores de acesso à Internet no Brasil, em 2001 já havia mais de 100 mil vagas relacionadas com negócios que serão gerados pela rede mundial de computadores. O homem está inserido em grupos sociais, os quais são construídos durante toda a trajetória de sua vida: no ambiente familiar, escolar, na comunidade em que habita, no ambiente de trabalho, enfim, nos relacionamentos que ele desenvolve.

A necessidade de se relacionar e garantir contatos com esses grupos tem deixado de ser algo limitado, graças à existência de mídias de relacionamentos, uma vez que a distância deixou de ser fator impeditivo. O Ministério da Educação anteviu, há mais de uma década, a força da Informática no mercado nacional. Equipou as escolas do Brasil, em sua expressiva maioria, com computadores. Infelizmente, ainda há escolas públicas informatizadas, com as salas de computadores paralisadas.

Os projetos, que antecedem o ritmo lento da educação, não se edificam, pois esbarram em escolas retrógadas e na falta de seriedade no trabalho educativo das novas gerações. Esta falta de gerenciamento das salas de informáticas impedem os alunos (escolas públicas) de familiarizarem com os recursos de um micro e entrarem no mercado de trabalho. O mais importante e o que mais incomoda é que as novas profissões foram talhadas para os jovens atentos e dedicados. Sabe-se que mais de 60% deles (mais de 60%!!!) conseguiram assimilar conhecimentos para seus projetos de Web, por meio de livros ou Websites, e quase todos estudaram sozinhos!

Necessitamos de políticas de ensino para o setor de informática nas escolas. O currículo escolar e o ritmo do ensino urgem se ajustar ao dinamismo da Tecnologia da Informação (TI). São novos tempos, novas fontes de aprendizado e nova forma de relacionamento humano.

Dentro desta postura de aprendizagem, o "Inglês" surge como matéria obrigatória. Passa a ser uma segunda língua dos jovens. É essencial a qualificação espontânea e contínua, porque essas novas profissões apresentam muitos nomes em inglês, e o campo de conhecimento técnico científico mundial exige, no mínimo, a formação de ensino médio (segundo grau) e Inglês fluente.

Quem não se preparar, dificilmente encontrará vaga na área tecnológica na disputa pelo emprego. JACUÍ, ainda está na hora de implantar cursos de Informática e Escolas de línguas.

Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico 
Correspondente da APC
Jacuí/MG - e-mail: fmjor31@gmail.com