198 ANOS PARAÍSO

Cotidiano

Por: Redação | Categoria: Cultura | 25-10-2019 16:12 | 1526
Foto: Reprodução

Sangue no ar,flores no chão,
flechas na estátua de São Sebastião.
Vidros quebrados, em vão...

Sonhos que nunca têm fim,
e o constante ruminar do capim,
do gado lÁ em Pequim.

O homem desceu na lua,
mas sequer atravessa a rua,
pra cumprimentar o vizinho.

E mesmo com suas invenções
Onde se conecta a milhões,
está cada vez mais sozinho.

Inventamos a grande bomba,
para enfim matar a pomba,
que simbolizava a paz.

Gentilezas esquecidas,
distanciaram-se da vida.
E a vida ficou pra trás

Sangue no ar, gente infeliz,
tocam os sinos da matriz.
O copo está transbordando...

Vida que segue sem graça,
crianças esperam na praça,
o futuro que vem chegando.

André Cruvinel - Presidente da Academia Paraisense de Cultura