ANTONIETA

Revendo o Passado

Por: Redação | Categoria: Cultura | 12-11-2000 21:46 | 895
Foto: Reprodução

Numa época de tanto materialismo, quando as televisões, rádios e outros veículos modernos de divulgação se apresentam com pornografias, novelas quase sempre discutíveis pelo conteúdo, notícias de crimes horripilantes - em manchetes - e que muita gente perde tempo em ver, até mesmo com crianças, às vezes, nas salas, assistindo tudo, as coisas belas, que tocam a alma, falando de bons sentimentos vão se perdendo no tempo. Poesia? Quem perde tempo lendo o belo que se estravasa de almas sensíveis? Nos escritos dos poetas há quase que um toque divino, inspiração de anjos ou de espíritos puros como o queiram. O amor tão decantado em prosa e verso em tempos idos, passou a ser algo vulgar, não saindo da alma, mas da cupidez dos sentidos. Algo que passa e nada deixa de positivo atrás de si.

Vamos nos lembrar de coisas belas: as poesias do passado, as estórias e lendas que a família gostava de repetir nas horas de lazer.

Lembremo-nos hoje de um grande poeta paraisense que viveu até os princípios do século: José da Mata: