Conforme o mês de dezembro avança, aumenta a pressão para a realização das compras de natal. Quadrilhas especializadas em aplicar golpes online sabem disso e se aproveitam da distração e pressa dos consumidores em finalizar a lista de presentes para roubar dados pessoais dos clientes.
Eles usam engenharia social, que são estratégias para convencer as pessoas a fornecerem informações pessoais aos golpistas, como CPF, senhas e números dos cartões. Outra prática comum é levar as vítimas a fazerem transações em favor das quadrilhas, como transferências de dinheiro ou pagamentos via Pix para contas dos bandidos.
As quadrilhas têm se especializado nesse tipo de ação baseada na captura de dados pessoais, após conquistar a confiança de clientes desavisados. “Hoje, 70% dos golpes feitos no mundo digital estão relacionados a engenharia social”, alerta Adriano Volpini, diretor da comissão de Prevenção a Fraudes, da FEBRABAN, Federação Brasileira dos Bancos.
Sites e e-mails falsos, ligações e mensagens são algumas das artimanhas usadas pelos golpistas para enganar as pessoas e ter acesso a informações das vítimas. “As quadrilhas buscam obter informações pessoais dos clientes para poder realizar operações fraudulentas. Por isso é importante proteger esses dados e não os compartilhar de forma indevida”, explica Volpini.
“É preciso estar sempre atento, mas em épocas como o natal, em que o volume de compras é muito maior, o cuidado tem que ser redobrado”, diz o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
Para reduzir os riscos de ser vítima dos golpistas, a FEBRABAN destaca as seguintes orientações.
Ao fazer compras pelas internet:
Ao pagar:
Cartão físico
(Ascom Febraban)