O AI-5 e eu
Coincidência ou não, agendei com a primeira-dama Yolanda Costa Silva (foto), no dia 13 de dezembro de 1968, uma sessão de fotos para a minha lista das “Dez Mais Elegantes”.
Mal sabia que naquele mesmo dia o presidente Costa e Silva se encontrava reunido no Palácio do Catete, muito a contra gosto, na edição do Ato Institucional Número 5.
Costa e Silva era totalmente contrário aquela decisão para combater os comunistas, esquerdistas e políticos que queriam ver o Brasil transformado e despolitizado perante o mundo.
A pressão maior para a assinatura do AI-5 foi do general Jayme Portela, chefe do Gabinete Militar e do ministro da Justiça, Gama e Silva.
A cada bateria de fotos dona Yolanda vinha e, revoltada, me contava tudo. Terminada as fotos, tomamos um café e quando fui deixando o Alvorada perguntei para ela: Posso publicar toda a nossa conversa na minha coluna de amanhã? Sem titubear, ela respondeu: “Pode!”. E se eu for preso? “Não publica não”...
Em tempo: Fui amigo de todos os presidentes militares, apesar de ter comandado a Cadeia da Legalidade em defesa de Jango, pela TV e Rádio Nacional que pertencem ao Governo, juntamente com Waldir Pires, consultor-geral da República, Darcy Ribeiro, chefe Casa Civil e o Arcebispo dom José Newton. Pelo ti-ti-ti que ouvi, quem venceu essa revolução foi o general Amaury Kruel. Depois eu conto mais!
Café político
O café da manhã de hoje será na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), reunindo políticos contados a dedo. Não vai ser novidade para esta coluna se Bolsonaro comparecer.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Incentivos
O Grupo Coalizão Rio, formado por personalidades e gestores cariocas, promove café da manhã, nesta sexta, no Hotel Fairmont Copacabana, para discutir questões ligadas à geração de empregos, incentivos a novos negócios e ao fortalecimento da economia do Estado. O prefeito Eduardo Paes confirmou presença na reunião, além de vários empresários, entre eles, Claudio Castro, presidente do Diário do Rio e diretor da Sérgio Castro Imóveis.
Sendo justa
Queiramos ou não, 2020 será um triste registro na história do gênero humano. Muitas vidas ceifadas, pouca compaixão humana, pouco espírito público, enfim.
Em tais dramáticas circunstâncias, contudo, é necessário reconhecer os esforços que o governo e o parlamento tentaram reunir com o propósito de mitigar o drama da pandemia.
Medidas práticas
Em inquestionável gesto humanitário, o Congresso Nacional e o Planalto criaram as condições favoráveis para a concessão do Auxílio Emergencial aos pais de família e sancionaram a lei n. 13.999/2020, que permitiu a micro e pequenas empresas sobreviverem em meio à tamanha crise econômica.
A ver navios
Infelizmente, uma classe de trabalhadores tem sido fria e injustamente ignorada ao longo de toda esta tragédia. É como se simplesmente não existissem! Centenas de servidores e suas famílias desprezadas como bodes expiatórios de antigos e infundados preconceitos contra eles. É de partir o coração.
Nada, absolutamente nada nem ninguém veio em socorro dessa categoria de homens, mulheres e famílias, que também contribuem para o desenvolvimento e o dia a dia desta nação.
Chegaram a propalar o adiamento na cobrança das parcelas dos empréstimos consignados, mas qual, nunca foi implementado. Ficaram a ver navios a plebe que o ministro Paulo Guedes – ele havia prometido no início da pandemia –, insiste em oprimir até o último suspiro. Com a palavra, o ministro da Economia.
Borgonha lidera lances em leilões
iDealwine, uma das principais casas de leilão de vinho da França, revela a lista dos vinhos que receberam os maiores lances em 2020. Foram 40 leilões realizados na plataforma, incluindo 6 coleções privadas e mais de 175.000 garrafas. O vinho mais caro do ano foi Musigny 2001 Domaine Leroy, vendido por € 17.499 (cerca de 100 mil reais). A Borgonha também ficou com o lote mais caro: de 12 garrafas de 1990 com diferentes cuvées do Domaine de la Romanée-Conti, vendido por € 53.172 (cerca de 318 mil reais).
Bordeaux perde o trono
Nos últimos anos Bordeaux vem sendo destronado pela Borgonha em leilões de vinhos. No ranking da iDealwine, Bordeaux fica no 8º lugar na lista dos vinhos mais caros e no 13º lugar na lista dos lotes mais caros. Um lote de 6 garrafas do Château Mouton Rothschild 2000, foi vendido no ano passado por € 9.701 (cerca de 58 mil reais).
Queda de vendas de Champanhe
A nova aposta da maison Moët Hennessy surge em um momento em que o consumo de champanhe caiu drasticamente em 2020 com a crise nos setores do turismo e hotelaria, devido a pandemia mundial. As vendas globais dessa bebida de luxo despencaram em -18%, forçando os produtores e comerciantes a limitar a produção de 2020 para evitar um colapso de preços ligado à superprodução. O grupo LVMH possui outras maisons de champanhe como Dom Pérignon, Moët & Chandon, Mercier, Krug, Ruinart e Veuve Clicquot.
Casamento Moët e Jay-Z
Moët Hennessy anunciou a aquisição de 50% das ações da Armand de Brignac, marca de champanhe do famoso rapper e produtor americano Jay-Z. A holding do grupo de luxo LVMH também fará a distribuição mundial do champanhe. A borbulhante e bem sucedida marca do rapper americano tem sucesso mundial graças a uma forte presença na América do Norte, Ásia e Europa, com mais de 500 mil garrafas vendidas em 2019.
Foto: cópia de tela Instagram