CONSIGNADOS
Bom dia presidente do Banco do Brasil. Quando começou este castigo da pandemia, o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, logo se preocuparam com as dívidas do Funcionalismo Público, com os seus empréstimos descontados em folha. Nada foi feito. A barra está cada dia pior para eles. Vai aqui uma sugestão: estudar uma divisão das dívidas, que já seria uma relativa ajuda. Eles, os funcionários, são uma das peças principais para fazer o “gigante“ andar. O clamor é cruel e a fome, pior ainda.
Caixa baixa
Até o inacreditável acontece nesse mundo de Deus. A Academia Brasileira de Letras está quebrada. Os presidentes gastadores deixaram-na nesta situação. Há mais de seis meses os acadêmicos não recebem jetons; mais de cem funcionários foram dispensados; o anexo do Edifício sede Austregésilo de Athayde está com as salas vazias. Quem diria! E assim caminha a humanidade!
Público-alvo
Problemas cardíacos e do pulmão, hipertensão arterial e diabetes são algumas das doenças pré-existentes que podem oferecer risco de agravamento do paciente com coronavírus. Para garantir a vacinação dos brasileiros que possuem comorbidades, o Ministério da Saúde se prepara para atender esse público-alvo, que é o próximo grupo prioritário na fila estabelecida pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a partir do mês de maio.
200 dias letivos
O PL 2115/20 dispensa, durante a pandemia da Covid-19, o cumprimento do número mínimo de dias letivos na educação básica e no ensino superior, desde que cumprida a carga horária mínima.
Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a educação básica deve ter carga horária mínima anual de 800 horas, ao longo de pelo menos 200 dias. Na educação superior, o ano letivo regular também é de pelo menos 200 dias.
A proposta em tramitação na Câmara estabelece que as regras serão válidas se o ano letivo for afetado por medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional.
Ajuda...
Amanhã, a Companhia Nacional de Abastecimento fará leilão de venda de arroz em casca à granel e compra simultânea de 8 mil toneladas do grão beneficiado, que serão destinados à doação internacional para Moçambique e ao Líbano. A distribuição do volume é de 4 mil toneladas para cada país.
...Humanitária
A operação integra o compromisso brasileiro com a Cooperação Humanitária Internacional, e tem respaldo em lei federal, que determina o auxílio, por parte da Conab, a partir de demanda do Itamaraty, a famílias que estejam em situação de insegurança alimentar e nutricional, por meio da doação de alimentos oriundos dos seus estoques públicos.
Chá musical
Trio de Ouro está de volta à Casa Julieta de Serpa, no Rio, de quarta a sábado, dirigido por Carlos Alberto Serpa. No repertório, clássicos dos anos 60, 70 e 80.
Listra tríplice
O Pleno do TST escolheu os nomes dos desembargadores que comporão a lista tríplice para preenchimento de vaga de ministro destinada à magistratura de carreira decorrente da aposentadoria do ministro Márcio Eurico Vitral Amaro. Os nomes indicados foram os das desembargadoras Jane Granzoto, do TRT da 2ª Região/SP, Morgana Richa, do TRT da 9ª Região/PR, e do desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, do TRT da 24ª Região/MS, conforme a ordem da escolha.
Vinho resiste a COVID
O mercado mundial de vinhos, afetado pela pandemia da Covid-19, se mostrou resiliente. É o que afirma Pau Roca (foto), diretor da Organização Internacional da Vinha e do Vinho em coletiva virtual a imprensa, direto da sede da OIV, em Paris. Em 2020, o consumo mundial de vinho caiu 3% em volume, uma queda significativa, mas menos dramática do que temia os profissionais da área, devido a crise sanitária que fechou bares, hotéis e restaurantes. Esse foi o registro mais baixo de consumo de vinho no mundo desde 2002.
França é o maior exportador de vinho
Em 2020, a França continua sendo o maior exportador mundial de vinhos em valor, com vendas de 8,7 bilhões de euros, mesmo sabendo-se que esse valor caiu 10,8%. A maioria dos outros principais países exportadores também viu suas vendas diminuirem em valor, no ano passado, com exceção da Nova Zelândia e Portugal. As exportações mundiais de vinho diminuíram ligeiramente em volume (-1,7%), e consideravelmente em valor (-6,7%), marcando assim o final de uma década de crescimento. Para a OIV, houve uma transferência de consumo entre vinhos premium e vinhos baratos, o que explica a maior queda em valores.
Recorde brasileiro
De acordo com a maior autoridade da indústria do vinho, o Brasil foi o país que mais aumentou o consumo no ano pandêmico, dentre os países associados à OIV. Os brasileiros consumiram aproximadamente 430 milhões de litros em 2020 contra 360 milhões, em 2019. Porém, este aumento de 18,4% ainda não posiciona o país na lista dos grandes e representa apenas 2% do mercado global. O brasileiro bebeu, em média, 2,6 litros de vinho no ano passado (contra 2l em 2019), o valor é baixo comparado aos países tradicionais. Os líderes no consumo per capita ao ano continuam sendo Portugal (51,9 litros), Itália (46,6 litros) e França (46 litros).
Bordeaux: Primeurs 2021
Na próxima semana, os profissionais do vinho de todo o mundo poderão degustar a safra 2020 dos Grands Crus de Bordeaux, la crème de la crème da região vitícola francesa. O evento será simultâneo: Paris (26 e 28), Bordeaux (26-29), Bruxelas (26 e 27), Hong-Kong (27), Xangai (26). Uma ação sem precedentes para contornar a crise sanitária que impede Bordeaux de sediar este evento tão disputado. O ano pandêmico também foi o ano mais quente do planeta o que afetou diretamente a viticultura. A safra 2020 promete ser heterogênea.