Na semana passada, por volta das 18h10 cheguei à UPA levando uma pessoa de minha família para ser atendida. A sala de espera estava superlotada de pessoas aguardando para obter atendimento médico. Depois de mais ou menos 40 minutos, chegou a vez de minha família. Foi muito bem atendida, ficou internada lá na UPA até por volta das 21h00 horas, tomando soro e outros medicamentos para restabelecer sua saúde.
O médico de plantão solicitou que fizesse exame de sangue e urina para obter maiores esclarecimentos de sua enfermidade. Os resultados dos exames tinham que ser colhidos logo após do início do dia seguinte. Ela foi muito bem atendida por médicos, enfermeiras e atendentes.
No outro dia quando ela retornou à UPA para receber os exames de laboratório, a fila só do lado de fora estava enorme e a sala de espera lotada de pessoas para receber atendimento médico. Então percorri todas as dependências da UPA para verificar por que estava havendo toda aquela aglomeração de muitas pessoas para serem atendidas.
Os profissionais, tanto médicos, enfermeiros e atendentes, todos trabalhando a todo vapor e se desdobrando para poderem atenderem o mais breve possível a todos que estavam ali para serem atendidos. Então percebi que esta grande aglomeração de pessoas à espera não era culpa nem dos médicos, enfermeiros e atendentes, e sim este grave problema é por falta de mais profissionais que atuam nessa área, e principalmente descentralizar este atendimento que está concentrado na UPA.
Na época da administração do ex-prefeito João Mambrini Filho, a prefeitura mantinha durante 24 horas e durante todo seu mandato que foi de seis anos, um posto de atendimento médico a famílias carentes, dentro das dependências da Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraiso.
Então, para evitar aglomerações, filas de esperas em atendimento a pacientes, é ampliar o quadro de médicos, enfermeiros, atendentes e também diversificar e aumentar locais de atendimento à saúde.
Vale lembrar que devido à queda na renda dos trabalhadores formais e informais, milhões de brasileiros não tiveram mais condições de manter um plano de saúde privado, por esta razão migraram para o SUS, com isso está havendo superlotação no atendimento médico público.
Atendendo justas reclamações de pedestres e condutores de veículos, nas duas últimas semanas, o JS publicou matérias mostrando o vazamento e poço d’água fedorento de esgoto urbano na rua Estrada de Ferro e líquido escuro altamente poluente despejado a céu aberto no leito da Av. Amadeu Guidi, no Parque Industrial João Fernando Zanin.