AGRONEGÓCIOS ESPECIAL COLHEITA

FAEMG/SENAR alertam para a possibilidade de geadas

Por: Redação | Categoria: Agricultura | 17-05-2022 10:36 | 1687
Foto: Reprodução

Alerta climático foi postado na manhã desta sexta-feira (13/5) pelo sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos alertando para “risco de geadas”, ressaltando a necessidade de monitoramento e atenção para com as lavouras.

  • Embora a geada seja um fenômeno microclimático de natureza física, ela é condicionada ou dependente dos fatores que determinam o clima e dos fatores topo-climáticos.
  • Na agricultura, geada é toda queda extrema da temperatura que causa danos à vegetação, acompanhada ou não de depósitos de gelo nas superfícies expostas dos vegetais.

Não é o gelo que mata as plantas. O que mata as plantas é um conjunto, que soma baixa umidade e temperaturas negativas.

  • A gravidade dos danos dependem do momento em que a planta é exposta a geada e os locais de congelamento.
  • Quanto mais jovem, mais suscetíveis as plantas são aos efeitos prejudiciais da geada, por isso essa é a fase que devemos tomar mais cuidado.
  • Nada se pode fazer após o nascer do sol, pois as plantas são danificadas antes disso, durante a madrugada.
  • Também de nada adianta queimar pneus ou fazer fumaça.
  • Para culturas perenes, como o café, manter o terreno totalmente limpo, nas meias encostas, e/ou arborização podem ajudar como defesa preventiva.
  • Fazer seguro agrícola é a principal forma de reduzir os possíveis prejuízos.

FORMAS DE MITIGAÇÃO:

  • Na tentativa de mitigar os danos da geada no cafeeiro existem algumas estratégias de escape de danos.
  • A primeira delas sempre é a recomendação de implantar lavouras em áreas conhecidas, sem incidência de geada, com histórico de pelos menos quatro anos sem a ocorrência desse fenômeno.
  • Uma técnica que vem sedo muito utilizada para minimizar os impactos das geadas é a arborização com espécies arbustivas e arbóreas, que funcionam como quebra-vento.
  • A recomendação para os plantios novos de café, com até 6 meses de campo, é enterrar as mudas.
  • Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica ou aquecimento, com a opção de adotar as duas práticas simultaneamente.
  • Nos dois casos lavouras novas e viveiros, a proteção deve ser retirada manualmente logo que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco imediato de geada.
  • Nas lavouras com idade entre 6 meses e 2 anos, a recomendação aos produtores é amontoar terra no tronco das plantas até o primeiro par de folhas. Essa proteção deve ser mantida até meados setembro, e depois retirada com as mãos.

(Informações postadas pela FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos)