Há várias formas de sentir e perceber a felicidade. O sentimento vai além de valores monetários. Moedas duras ou papéis frios.
A alegria é algo imensurável. Pode ser a leveza da joaninha a voar descompromissado no ar. O inesquecível pôr-do-sol numa tarde de verão. A cor delicada da flor.
Outros momentos mais afetuosos seriam um abraço acolhedor. Um longo sorriso ao ler um bilhete apaixonado.
Nos valores monetários, a conquista de uma casa ou a formatura da faculdade.
Das formalidades da vida, o casamento ou início do namoro. O papel assinado como contrato não vale tanto quanto o dia-a-dia. São meras formalidades.
A vida nos ensina tanta coisa. Nós não sabemos nada.
Felicidade é escrever para o jornal. O jornal ensinou-me que há várias formas de ver e pensar. Há inúmeras maneiras da criança ser criada pela vida. Cada um terá um ponto de vista e, não necessariamente, estará certo de acordo com o seu olhar. Cada um tem a sua verdade. Respeitar o outro é muito importante, mesmo que, eu não concorde com a sua opinião. Liberdade de dizer é fundamental. Democracia é o livre diálogo.
Alegria é receber carinho dos leitores do jornal. É ouvir: li o seu texto. Que maravilha! É indescritível receber esse acolhimento. Gratidão a todos pelo excesso de carinho e amor para comigo e, principalmente, para com os meus familiares. Param-nos na rua e vão cumprimentar. São valores subjetivos imensuráveis. Inexplicável dizer o meu sentimento. Isso é a felicidade a borbulhar em mim. A vida é encantadora.
Ivan Maldi é Membro efetivo da Academia Paraisense de Cultura