PESADELO

Tragédia de Aracruz traz de volta pesadelo da barbárie produzida pelo ódio, diz Azuaite

Por: Redação | Categoria: Brasil | 03-12-2022 00:51 | 522
Foto: Arquivo

O vereador em São Carlos (SP), e 2º. Vice-presidente do Centro do Professorado Paulista, Azuaite Martins de França afirmou que “a tragédia inominável que se abateu sobre duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, onde três professoras e uma estudante perderam vida em um ataque covarde e deplorável, trouxe de volta o pesadelo da barbárie no ambiente escolar, produzida pelo ódio plantado na sociedade brasileira”.

“Ao mesmo tempo em que nos impacta, nos choca e amedronta, o caso alerta para o aumento da brutalidade e impõe que a proteção a professores e alunos seja um tema presente na agenda dos governantes”, acrescentou.

Azuaite, que preside a Comissão de Educação da Câmara Municipal, expressou solidariedade com os familiares das vítimas, com os moradores de Aracruz e as comunidades da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral. “Um estabelecimento público e outro particular indefesos diante da insanidade brutal de um assassino” , comentou.

Em postagem em sua rede social, o vereador lembrou que  vários estados do Brasil foram palco de episódios bárbaros em que o perfil dos terroristas se mostrou semelhante ao do jovem simpatizante do nazismo que agiu em Aracruz. “Esse fato comprova a necessidade de substituir a agenda armamentista e a cultura da repressão como forma de enfrentamento da violência por uma agenda de paz e por programas de apoio à juventude, infelizmente pouco comuns nas escolas do país”, declarou.

“Estamos chegando ao ponto em que ser professor se converteu numa atividade perigosa e já não é um disparate colocar o magistério entre as profissões de risco, em que os professores se expõem a constantes ameaças à sua integridade física e à própria vida”, propôs. A seu ver, os profissionais da Educação precisam de mecanismos de proteção contra a violência e seguro de vida – algo que, em sua opinião, escolas e governos precisam providenciar.

Azuaite defendeu uma rápida apuração da barbárie de Aracruz e exemplar punição para o responsável.

“Basta de violência. Governos e sociedade não podem mais aceitar que vidas inocentes sejam ceifadas. Fazer com que a escola seja um espaço civilizatório, onde prevaleça a cultura da paz é o desafio do Brasil. É o desafio de todos nós”, concluiu.