O novo piso nacional dos professores, anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, na noite de segunda-feira (16), R$ 4.420,55 reajuste na ordem de 15% em relação ao do ano passado que era de R$ 3.845,63 -, motivou reuniões de prefeitos e secretários municipais para analisar impactos no orçamento, e medidas a serem adotadas.
O prefeito de São Tomás de Aquino, Daniel Ferreira da Silva entende a educação é a base de tudo, e professores merecem o piso anunciado pelo ministro, no entanto, pondera que para cumprir com esse novo percentual de aumento na casa de 15%, há necessidade de disponibilidade financeira por parte dos municípios.
Daniel argumenta que o valor do FUNDEB, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Professores da Educação para 2023 foi menor que o previsto, e isso é outro complicador.
O prefeito tinha reunião com a secretária municipal de Educação, Germana Pessoni Neves para um alinhamento em relação ao novo piso.
Ao Jornal do Sudoeste a prefeita de Jacuí, Maria Conceição dos Reis, a Di Professora, explicou que nesse mês de janeiro haverá um aumento para todos os servidores municipais na ordem de 5,7% com base em índices do IPCA.
Como o novo índice anunciado pelo ministro da Educação está bem acima, a prefeita admite que será objeto de estudo a forma como o município se apropriar ao novo piso.
O prefeito Marcelo Morais, na manhã desta terça-feira (17) disse ter solicitado a sua assessoria verificar o impacto financeiro que irá causar no orçamento o aumento anunciado pelo ministro, e estar aguardando nota técnica por parte do Ministério da Educação. “Vamos avaliar e no começo do período legislativo encaminharemos para ser votado pela Câmara Municipal”, disse.
O piso para professores é baseado em 40 horas semanais. Em Paraíso é pago proporcional a 20 horas semanais e atualmente fica em torno de R$ 2.350,00.