Projeto denominado “Cidade Alegre”, proposto pela vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos deu entrada na Câmara de São Sebastião do Paraíso, segunda (6/2). Conforme a autora o projeto “tem o intuito de buscar na arte de rua uma forma de inspirar o estado vivo de satisfação nas pessoas, aproximando-as da cultura urbana, por meio de pinturas e grafites interativos, que dão vida a muros cinzentos, mal conservados e sem cores.”
Segundo a matéria, a realização das pinturas e artes será autorizada pela Administração Pública Municipal, mediante solicitação do interessado. Nos muros e fachadas de espaços privados, os proprietários dos imóveis deverão aderir ao projeto.
Cidinha Cerize disse ter morado por bom tempo em São Paulo, e gostava muito de muros grafitados que substituíram pichações, proibidas por lei. “Em 2019 comecei pensar nesse projeto e trouxe algumas parcerias, na época a arquiteta Flávia Rossi juntamente com Leila Xavier, e com ajuda do Fábio, servidor nesta Câmara, que me ajudou na confecção do projeto”.
A princípio íamos procurar parcerias no setor privado, e tínhamos também o Maicon, grafiteiro, que iria nos orientar. Fomos à Prefeitura saber como poderia ser a utilização do espaço público. Era uma dificuldade, mas se eu conseguisse autorização de proprietários de muros (setor privado), autorizando fossem grafitados, e já tenho algumas autorizações, seria possível. No entanto veio o período da pandemia, eu queria trazer alegria, colorido interação para a cidade, mas não houve clima para isso”, explica a vereadora.
Cidinha ter chegado o momento, a cidade passa por revitalização, melhorias, e então vim trazer o projeto “Cidade Alegre”. Disse que a técnica do grafite se disseminou pelo planeta a partir de 1968. “A prioridade são muros em locais onde circulam muitas pessoas. Espero que dê certo, e temos alguns locais já previstos, como na Lagoinha, San Genaro, alguns muros perto de escolas também, já com autorização de proprietários”.
O custo de materiais, na parceria com o setor privado empresas irão doar as tintas, e artistas poderão doar seus trabalhos, mas o importante é que sejam valorizados, pagos por seus trabalhos, pontuou Cidinha Cerize.