Em 1° de Maio de 2020 ocorreu em São Sebastião do Paraíso o primeiro sepultamento no Cemitério Ecológico “Memorial da Saudade”, uma pessoa do sexo masculino, com idade de 45 anos. O Cemitério Ecológico com tecnologia patenteada da Valfer Tecnologia, que é solução disponível no mercado que atende plenamente as exigências da Resolução 335 da Conama, que regulamenta o licenciamento ambiental de cemitérios no Brasil.
Se trata de tecnologia com 100% de aprovação não só pelo CONAMA, mas também pela CETESB, em todos os cemitérios em que esta tecnologia foi aplicada. A concessão de lóculo de uso temporário no Memorial da Saudade pertence à Prefeitura de Paraíso pelo prazo de três anos, a contar a partir da data de inumação, quando a pessoa falecida, de idade igual ou superior a seis anos de idade, e por ano e meio quando a idade for inferior a seis anos.
Vencido os prazos previstos, acima descritos, o serviço de Cemitério realizará o translado dos despojos mortais para jazigo a ser indicado pela família e ou para o “ Ossuário Perpétuo do Memorial da Saudade” a ser adquirido. Caso não haja manifestação da família no prazo de cinco dias a contar da notificação, o serviço do Cemitério realizará a inumação e translado dos despojos mortais para o ossuário coletivo, ficando o lóculo em disponibilidade do Município para efetuar novos sepultamentos, informa o administrador do antigo e tradicional Cemitério da Saudade e Memorial da Saudade, Jerferson Braghini. O administrador também avisa aos familiares ou responsáveis pelas pessoas que estão ali sepultadas no Cemitério Ecológico Memorial da Saudade, para que, antes que vençam os prazos da exumação e traslados dos despojos mortais, os interessados se manifestem junto à administração do Cemitério para que sejam tomadas as providências necessárias.
Conforme informação de Jerferson Braghini à reportagem do Jornal do Sudoeste, no Cemitério Memorial da Saudade já foram construídos 280 lóculos até nesta sexta-feira, 5 de maio, aconteceu a inumação (sepultamento) de 209 pessoas e já tem 130 gavetas de Ossuário Coletivo prontas, só faltam as tampas. Quinta-feira passada aconteceu a licitação para as empresas que vendem estas tampas apresentarem suas propostas de valores de vendas. A vencedora da licitação terá a responsabilidade de entregar as tampas, e estando à disposição da administração do Cemitério, será iniciado a exumação e translado dos despojos mortais para o Ossuário Coletivo, ou para jazigo a ser indicado pela família ou responsável, esclarece Jerferson Braghini.
Conforme informa, já aconteceu uma exumação e translado do despojo de uma criança, abaixo de seis anos de idade para um jazigo de um membro da família. Segundo declarações do administrador, os restos mortais da criança, após um ano e meio de inumação, respeitando também o processo natural de redução do corpo, simulando o processo próprio da natureza com a avançada tecnologia, se apresentava sem nenhum tipo de agressão ao meio ambiente.