Nesse mundo das espécies
E múltiplas diversidades,
Onde todos se congregam
Em plena sincronicidade,
Nele estamos, e aqueles,
Que sabendo ser
Da Grande Vida
O instrumento,
Vão construindo no viver,
Sublime contentamento
Direcionando
Ao que Tudo Sabe e Tudo Cria
A sua total confiança,
Sem esgueirar-se ou eximir-se
Do burilar das suas superfícies,
Por reconhecerem
A sua natureza diamantina,
Ainda que pequenos
Incorporam gigantes.
Elpídio e Elisa,
Percebendo
Que no destino do homem
Há o propósito divino,
Sem temer dias escuros,
Sabendo-se geradores
Da própria luminosidade,
Desfrutando.
Nas experiências vividas
Da humilde entrega
De quem confia
Que uma Real Natureza,
Sem impor condições
Conspira a favor
Da elevação da humanidade
Sabendo-se credores
Do transitório da existência,
Num contínuo existir,
Aos quinze filhos, enredados,
Sem medo da impermanência,
Assim aconteceu a união
De Elpídio e Elisa,
Exaltando o saber,
Degustando o sabor
Da justa eternidade
Francisca B da Cunha Zanin - Efetiva APC