A Expar, realizada entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro em São Sebastião do Paraíso, foi marcada por uma onda de furtos que lesou dezenas de pessoas durante os dias de festa. Celulares, carteiras com documentos e dinheiro foram subtraídos sem que as vítimas percebessem a ação criminosa.
O Jornal do Sudoeste obteve informações de funcionários de lojas de telefonia afirmando que o número de pessoas que procuraram os estabelecimentos para bloquear seus aparelhos devido aos furtos durante a festa foi muito grande. Somente na sexta-feira (dia 29), nós recebemos cerca de 15 pessoas que tiveram seus telefones furtados na noite anterior. Nos outros dias, essa média se manteve", relata uma vendedora de uma das lojas.
Apesar disso, os registros de ocorrência desses furtos foram baixos, segundo o delegado Leandro Zucoloto, responsável pela Delegacia de Furtos e Roubos da 4ª Regional de Polícia Civil de Paraíso. De acordo com ele, até a tarde de segunda-feira, 2, sete registros, com 13 vítimas, haviam sido realizados. Apesar do alto índice de furtos, Zucoloto explica que não há como afirmar de que se trata de uma quadrilha especializada em furtos em locais com grande aglomeração, mas que o caso está sendo investigado. Até o momento, ninguém foi preso.
Zucoloto conta que uma das vítimas ainda conseguiu segurar mulher que tentava furtar sua bolsa, mas a criminosa conseguiu escapar e se esconder em meio à multidão.
Sobre o baixo número de registros dos furtos, o delegado diz que é de suma importância que as pessoas que tiveram seus pertences furtados durante a festa procurem a Polícia Civil ou Militar para registrar um boletim de ocorrência, para auxiliar as investigações e impedir que a estatística de crimes dessa natureza permaneça oculta.
As vítimas também podem acessar a delegacia virtual, pela internet, e registrar o furto. A organização da Expar não se pronunciou sobre os casos de furtos ocorridos durante o evento.