Quando? Quando não queremos dizer. Sabemos difícil, porque primeiro reunidos em família, aniversário do meu neto, quinze anos, data nobre e esperada. Próximos: dezoito, vinte e um. Segundo, estamos comemorando em "Tiradentes e São João Del Rey e Bichinho", escolha dele, e cidades históricas, quantas saudades nos traz. Não aparecemos do nada, aqui, mexe demais com nossa gente, fortes raízes familiares. Aqui não somos mais um na multidão.
Por isso, não é um adeus, vou para voltar de onde quer que esteja, e não voltarei sozinho. Nem é bom pensar que este adeus é para valer, que não passarei mais nesse caminho, se não, não terei o que contar, tudo de bom que eu vi e tem nesse lugar.
É! Difícil relatar tudo e simplesmente dizer adeus. É difícil dizer adeus quando se quer ficar, e, não é só dizer adeus, a dificuldade é encarar o "flashback" que vem quando deixamos este lugar como: trazer à memória pensamentos, imagens, sensação do passado, lembranças e recordações. Quer saber, melhor ficar com a canção da fantástica "banda Titãs" (É cedo ou tarde demais/ Pra dizer adeus/ Pra dizer jamais/ Tarde demais).
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com