É chorar pelo crepitar da madeira queimada, da natureza agredida. Agoniar-se pela fila de gente desempregada, pela criança abandonada, a educação perdida, o grito calado do injustiçado, a angústia do refugiado!
É compartilhar flores, sentindo o perfume e apresentar como oferenda. É ouvir música associando a pessoa; é tentar entender sentimentos humanos.
É amar a beleza e principalmente identificar através da alma escondida, sofrida, calada e não revelada.
É poder sentir a energia da vida, reconhecer a sua essência e seu Supremo Construtor!
(María Amélia Leal)
Escrivã aposentada, professora, advogada
20.10 - Dia do Poeta