Por irresponsabilidade
Presidente da Comissão de Trânsito da Câmara Municipal, o vereador Luiz de Paula comentou sobre o grande número de acidentes que tem ocorrido em São Sebastião do Paraíso, “por irresponsabilidade das pessoas”, condutores que não obedecem sinalização, trafegam em alta velocidade, ultrapassam pela direita. “Semana passada um veículo subiu pela avenida Afonso Pena a mais ou menos 100 por hora. Dois minutos depois em sentido contrário veio um Vectra estava a uns 120 por hora. Não respeitam faixas para pedestres, depois ainda querem por culpa no prefeito”, observou o vereador.
Falta de energia
O vereador Juliano Carlos (Biju) na sessão de segunda-feira (4), ao comentar sobre qualidade de vida, disse sobre agruras enfrentadas por moradores do bairro Village Paraíso. “Não bastasse a falta de energia elétrica todos finais de semana, quando trabalhadores têm oportunidade para descansar, assistir tevê. E muitos encontram dificuldade para entrar na própria casa. Saem para fazer compras e quando retornam não conseguem abrir portões eletrônicos, por falta de energia elétrica. Falta estruturação que venho cobrando da Cemig há algum tempo”, disse Biju. A estatal recolhe muito dinheiro e não faz investimentos.
Omissão
Biju demonstrou com imagens que no Village também há problemas por falta de limpeza de lotes vagos ao lado de residências. Descartou que a situação venha ser atribuída às chuvas, porque há até mesmo árvores de grande porte, o que demonstra omissão. Há matos em terreno atingindo o telhado de residência, e isso é uma afronta, afirmou, ao solicitar seja feito mutirão de limpeza naquele bairro.
Contrapôs
Em audiência pública na Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso para tratar do orçamento do município para 2024 o prefeito contrapôs afirmativa feita pelo vereador Pedro Delfante. “Analisando os números percebemos que esta Casa tem sido, felizmente, muito parceira com o orçamento da Saúde. Ele é amplo, grande, oneroso, mas na medida em que há necessidade de créditos adicionais, esta Casa não tem se furtado em disponibilizar mais recursos para área tão vital”, disse Delfante.
Parceiros
“Não é o Executivo e Legislativo que “fornecem” verbas para a Saúde, na verdade são projetos de lei que encaminhamos de programas federais e estaduais de recursos que não esperávamos que estariam no orçamento e de repente chegam, temos que gastar, e para isso dependemos autorização da Casa Legislativa. Vocês têm sido parceiros da atual gestão, de pelo menos serem breves na aprovação”. O prefeito citou como exemplo, a questão do piso para a enfermagem.
“Maior”
Delfante perguntou sobre o setor de pediatria. Marcelo Morais disse que o município paraisense é o maior serviço de pediatria prestado a nível de Estado de Minas Gerais na rede de urgência e emergência. Traçou comparação que em Belo Horizonte, na referida rede, são nove pediatras para atender a cidade inteira, e em Paraíso são seis. O serviço de urgência e emergência pediátrica será montado em anexo à UPA, até por questão de cofinanciamento. O projeto de engenharia foi encaminhado para a Anvisa e a intenção é iniciar a obra o quanto antes, complementou Marcelo.
Cirurgias
Questionado sobre cirurgias eletivas, o prefeito foi enfático: “A Prefeitura não faz cirurgia eletiva, quem faz é a Santa Casa, e ela não está fazendo a contento, por isso enviamos para esta Casa, projeto de lei para que possamos começar a encaminhar pacientes para Poço Fundo. O projeto tramitou por quase quatro meses, não teve a brevidade que esperávamos, perdemos o tempo que tínhamos dos quantitativos e tivemos que esperar para assinar o contrato. Na última terça-feira fechamos todos os pontos que estavam em aberto com a Santa Casa e estamos prestes a assinar o contrato”.
Cobrança
Ainda sobre cirurgias, mencionou que o governo paga duas tabelas e meia SUS e o município propôs pagar cinco tabelas SUS à Santa Casa. “Se não quiserem fazer as cirurgias depois não podem dizer que estão passando aperto. Colocamos de uma maneira que vai viabilizar financeiramente a Santa Casa. Se não fizerem as cirurgias quem irá fazer a cobrança em público, serei eu” afirmou. O prefeito criticou que a Santa perdeu bons profissionais e não estão repondo.
Bolsas de estudo
O Executivo Municipal enviou à Câmara Municipal de Paraíso, projeto de lei que prevê a criação e manutenção de bolsas de estudo na Libertas Faculdades Integradas, no valor de R$ 15.482,78 visando o estímulo à educação superior para alunos carentes no município. Objetiva promover o acesso e permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica nos cursos de graduação oferecidos pela Libertas. As bolsas serão concedidas de acordo com critérios socioeconômicos e desempenho acadêmico que serão definidos em regulamento específico.
Repúdio
Vereador Marcos Antônio Vitorino (Marcão) solicitou moção de repúdio à Copasa. O motivo, conforme explicou, é que na rua Carlos Mumic foi efetuado o calçamento com bloquetes, obra esperada há muitos anos. Segundo o vereador, há uma antiga rede da Copasa naquele local, e a empresa teria sido consultada, se não haveria necessidade de ser substituída, e foi dito que não. A rede estourou, empreiteira a serviço da Copasa fez escavações, e com a chuva afetou o calçamento, levantou os bloquetes. Acabou o calçamento, o serviço terá que ser refeito, lamentou Marcão.
MEMÓRIA PARAISENSE
O dia 6 de dezembro de 1989 é data histórica para o futebol de São Sebastião do Paraíso, quando a Associação Atlética Paraisense empatou com o Ipiranga Futebol Clube, de Manhuaçu. Com o resultado da partida, dois a dois, pela primeira vez, a Paraisense subiu para a primeira divisão do Campeonato Mineiro. O presidente da equipe era Gabriel Ramos da Silva. Acompanhou a equipe a Manhuaçu, o diretor de futebol, Saninho Montaldi. (Extraído do livro Efemérides Paraisenses)