Quem assistir ao GP dos Estados Unidos, com largada amanhã às 17h, ao vivo pelo SporTV - a Globo fica com o futebol - terá uma corrida cheia de novidades, a começar pela estreia do neozelandês Brandon Hartley, piloto da Porsche e vencedor das 24 Horas de Le Mans, no Mundial de Endurance, que substituirá na Toro Rosso o recém-contratado, Pierre Gasly, que vai disputar a última etapa da Super Fórmula, no Japão, onde tem boas chances de ser campeão.
De uma só vez a equipe satélite da Red Bull ficou sem pilotos já que o espanhol Carlos Sainz Jr. antecipou sua transferência para a Renault no lugar do demitido Jolyon Palmer. O jeito foi trazer de volta o russo Daniil Kvyat que foi colocado de molho depois do GP de Cingapura por falta de resultados. Mas Kvyat está na marca do penalty, correndo o risco de tomar uma corrida de suspensão caso faça alguma bobagem durante o final de semana que o leve a perder pontos na superlicença, uma espécie de carteira de motorista dos pilotos. Ao atingir 12 pontos no período de 12 meses, o piloto fica suspenso por uma corrida. Desde o surgimento da regra, em 2014, ninguém foi punido, mas Kvyat é o que está mais próximo com 10 pontos acumulados.
Fato é que a volta do piloto que a Toro Rosso tenta se livrar, e a estreia de Hartley, de 27 anos, que em 2010 foi dispensado do programa de formação de jovens pilotos da Red Bull, mostra total falta de opções no momento e um certo declínio no programa da equipe austríaca que já revelou entre outros, Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo, Max Verstappen, e que tem a Toro Rosso como porta de entrada.
Outra novidade no GP dos Estados Unidos é a adesão da Fórmula 1 pela primeira vez na campanha "Outubro Rosa". Faixas que limitam a pista foram pintadas na cor rosa. Os três primeiros colocados na corrida usarão boné cor-de-rosa na cerimônia do pódio que terá ainda as garrafas de champanhe da mesma cor. Alguns caracteres das imagens de TV também serão rosa, e os pneus de composto ultramacios que a Pirelli levou para o final de semana, excepcionalmente ganharam faixa cor-de-rosa no lugar do tradicional roxo.
Este será o 39º GP dos Estados Unidos - o 7º, em Austin -, uma prova que pode definir por antecipação o título em favor de Lewis Hamilton depois dos tropeços da Ferrari em Cingapura, Malásia e Japão. Hamilton lidera o campeonato com 59 pontos de vantagem sobre Sebastian Vettel (306 a 247) e precisa somar 16 pontos a mais que o rival para conquistar o tetracampeonato. São duas as combinações de resultados que podem assegurar o tetracampeonato ao piloto da Mercedes: Vencer com Vettel apenas em 6º, ou terminar em 2º desde que o rival não passe do 9º lugar.
E se a situação de Vettel no campeonato não é das mais fáceis, as estatísticas do GP dos Estados Unidos não são nada animadoras. Ao lado de Ayrton Senna e Michael Schumacher, Hamilton é quem mais venceu a prova com 5 vitórias para cada um. Nas seis provas disputadas no Circuito das Américas, em Austin, Hamilton venceu 4 contra apenas uma de Vettel. Pelo menos no quesito pole position, eles empatam em 2 a 2. Porém, Hamilton já fez 10 poles este ano contra apenas 3 de Vettel.
AGENDA CHEIA
Além do GP dos Estados Unidos de Fórmula 1 com treino classificatório hoje, às 19h, e a corrida amanhã às 17h, final de semana ainda reserva emoções na MotoGP nesta madrugada às 3h, na Austrália, e rodada dupla da Stock Car, amanhã, às 13h, em Tarumã/RS. E o mais importante: tudo ao vivo no canal SporTV.