COLÉGIO GALILEU

Aluna do Colégio Galileu é 2º lugar em Concurso Estadual de Redação

Por: Redação | Categoria: Educação | 22-10-2017 10:10 | 3754
Foto: Reprodução

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (SILEMG); a Federação das escolas particulares de Minas Gerais (FENEM) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), por meio da rede SESI de ensino, instituíram o Concurso de Desenho e Redação 2017 com o tema ‘’a importância do leite e de seus derivados na vida humana e como esses alimentos contribuem para a saúde de crianças, jovens e adultos’’. 
Com o objetivo de estimular os alunos das escolas particulares de Minas Gerais; fortalecer a importância do leite na alimentação e destacar a relevância do agronegócio do leite na economia do Estado de Minas Gerais, o concurso foi destinado a alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Ratificando o posicionamento do Colégio Galileu em relação à importância do texto dissertativo, não só para um bom desempenho nos exames vestibulares como também para a vida universitária e profissional, a coordenação, juntamente com José Mauro, professor desse conteúdo, incentivaram e apoiaram os alunos que optaram por participar do concurso. Tivemos valiosas colaborações dos alunos do Fundamental II e do Ensino Médio, cujo tema específico foi ‘’Leite: nosso ouro branco’’.
Concorrendo com alunos das escolas particulares de todo o Estado de Minas Gerais, a aluna do Colégio Galileu Isadora Pimenta Domingos, do 2º ano do Ensino Médio ficou classificada em 2º lugar coroando o trabalho que a escola vem desenvolvendo nos laboratórios de redação e a dedicação dos alunos, a exemplo da vencedora, pois sem esforço não há escrita de qualidade. Como já disseram: ‘’escrever não é inspiração é transpiração’’.
Como forma de homenagear nossa aluna vencedora e incentivar os demais alunos a continuarem a labuta com o texto escrito, parabenizamos e transcrevemos abaixo, para todos os leitores, o texto produzido por nossa aluna Isadora Pimenta Domingos
(por Escola Galileu).



 



Leite: o gostinho de Minas
Cada estado brasileiro, assim como cada indivíduo, tem uma característica única, exótica. O Bumba-meu-boi no Maranhão, o Círio de Nazaré no Pará, o arroz com pequi de Goiás, as passarelas no Rio de Janeiro, a Festa da Uva no Rio Grande do Sul e, em Minas Gerais, o leite. Sim, o leite de Minas é um dos principais símbolos culturais e econômicos desse estado. Além disso, possui alto valor nutricional, é prático, de fácil acesso e fonte de deliciosas receitas.
Minas sempre foi um estado muito rico: no século XVII houve a exploração do ouro amarelo, atualmente a do leite, seu ouro branco. Não que a indústria leiteira seja recente, já em 1532 foram trazidos à colônia portuguesa os primeiros rebanhos de vaca. No entanto, o grande salto deste setor ocorreu apenas em 1980 (ainda que o leite nunca tenha abandonado as mesas brasileiras).
Sua importância vai além – o leite possui vitaminas (B12,A,D) e minerais  como o cálcio, fósforo e zinco, essenciais a conservação da pele e ossos, e para a prevenção de doenças como a osteoporose e a enxaqueca, sendo importante para todas as idades. Considerando sua relevância na cultura regional, é dele que derivam-se os famosos queijos, bolos, pães, roscas e doces, que compõem o gostinho mineiro. Não é à toa que o ‘’queijo de Minas’’ ou ‘’queijo fresco’’, produzido na Serra da Canastra, foi considerado patrimônio cultural imaterial, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Mesmo conhecendo tais fatos, muitas pessoas optam por não consumir leite, principalmente quando adultos. Os filhos seguem o exemplo dos pais e, assim, agem do mesmo modo. Isso precisa mudar: a população precisa entender o real significado deste alimento para a vida, compreender toda a cultura por trás de um copo de leite e também sua necessidade para a saúde em todas etapas da vida. Campanhas de conscientização realizadas por órgãos como a Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de minas Gerais), dentro de escolas e empresas (públicas ou privadas) são uma ótima opção para mudar o pensamento brasileiro e aproximar, cada vez mais, as pessoas desta incrível fonte de vida: o leite.