Sabemos de histórias, contamos várias, com graça e sem graça. Contá-las é que são elas e que vale a pena. Uma boa história contada por especialista é outro nível. Um mesmo conto narrado por mais de uma pessoa pode mudar o rumo da prosa, pelo ponto de vista de cada narrador. E tem gente que gosta de contar, mesmo não levando jeito.
Outros gostam de escrever, mas pensando bem, escrevemos pouco sobre histórias... (aqui, nossas homenagens ao bom amigo Maurilo Andreas, Ipatinguense de certidão e Belo Horizonte de residência, Publicitário e Escritor prateleira alta, autor de obras como: João Ganhão, O Fantástico Arroz de Filomena, Um Pé de Biblioteca, Estranhas Histórias, Todas as Estrelas do Mundo, Na Horta, no Jardim, no Quintal, Zunga Birrão).
É, os contadores de histórias, estão escasseados. Será por receio de narradores diferentes? Ou seria porque a divulgação delas poderia contrariar os figurantes? É difícil entender. Não tão difícil encontrar pessoas que gostam, mas não sabem contar, não conseguem monopolizar e prender a atenção dos ouvintes. Outras contam as mais variadas, repetidas, divertidas, tristes, longas e às vezes enfadonhas, monótonas e desinteressantes. Então, como contar uma história?
Tem que ser especialista. Um conto de fadas, uma fábula, uma piada, experiências vividas, saber contar, é uma habilidade nata. Esse "dom" vem naturalmente para alguns, para outros é de fundamental importância, aprender em princípio, faça com que a história seja conclusiva.
Memorize, seja autêntico e facilite a interação e saia por aí "contando histórias", alguém vai dar ouvidos! Ou pare, simplesmente. "A vida é enfadonha como uma história contada duas vezes". (Do poeta, dramaturgo e ator inglês William Shakespeare).
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
fmjor31@gmail.com