POESIA

Sede do infinito

Por: María Amélia Leal | Categoria: Cultura | 07-02-2024 00:06 | 57
Foto: Arquivo

O homem é eterno insatisfeito
Apesar de aparente realização
Porque fica na garganta o  grito
A alma tem a sede do infinito!

Arvores crescem buscam sol
Pássaros cantam no arrebol
O homem tenta se projetar
No carnaval chega mascarar!

Lança momentos de euforia
Sua almejada, fugaz alegria mantenha sua descontração
Após o Carnaval, sem ilusão!

Com som de música vibrante
O agitar de todo o instante
Mas que seja no bom sentido
Sem deixar coração sofrido!

(María Amélia Leal)
Escrivã aposentada, professora, advogada