Flávia Aizza Tavares, atleta de 19 anos de São Sebastião do Paraíso, destacou-se em sua estreia em competições de grande escala durante os campeonatos Brasileiro e Sul-Americano de ginástica aeróbica, realizados em Aracaju neste mês. A jovem voltou do Nordeste com duas medalhas e muitas experiência na bagagem.
Representando inicialmente a equipe da ADIEE/UDESC, de Florianópolis, no evento nacional, Flávia conquistou resultados impressionantes tanto individualmente quanto em equipe no aerodance, uma modalidade que mescla passos de ginástica aeróbica com dança em apresentações de grupos de oito ginastas.
"Minha primeira experiência na categoria sênior foi muito desafiadora. Consegui me classificar para as finais do Campeonato Brasileiro, o que já foi uma grande vitória pessoal", conta Flávia sobre sua jornada no torneio, onde, além do sucesso individual, também subiu ao lugar mais alto do pódio com sua equipe no aerodance.
Logo após o sucesso no Brasileiro, Flávia e sua equipe se apresentaram no Campeonato Sul-Americano. "Nosso primeiro dia foi de classificação, e embora tenhamos começado atrás da equipe do Peru, com uma diferença de um ponto e pouco, o que é bastante em ginástica, nós não desistimos", explica a atleta. Após ajustes intensivos, a equipe conseguiu melhorar significativamente sua pontuação. "No último dia, conseguimos aumentar nossa nota em um ponto, o que nos colocou muito próximos das líderes, uma diferença de apenas 0,35 ponto", detalha Flávia, evidenciando o esforço e a dedicação do time brasileiro. O trabalho rendeu às jovens brasileiras a medalha de prata na competição.
Para Flávia, mais importante do que as medalhas e os bons resultados, foi se sentir representante de todo o País. "Receber os agasalhos e treinar com a camiseta do Brasil foi incrível. Há uma sensação única ao competir com o collant que tem a bandeira brasileira, e isso aumenta ainda mais nosso comprometimento e desejo de honrar o País", compartilha Flávia. A jovem ainda declara que a emoção de descer do ônibus e ser reconhecida como parte da equipe brasileira antes da competição foi um dos momentos mais marcantes para ela, alimentando seu entusiasmo e paixão pelo esporte. “Foi uma coisa surreal, que não consigo nem explicar. Só sei que quero voltar a sentir isso e fazer ainda melhor”, conclui a atleta paraisense.