Francisca Borges da Cunha
Chega o momento, e Dr. Rômulo Aguiar Generoso, presidente da Academia Paraisense de Cultura (APC), decide pelo preenchimento de cadeiras vagas.
Nestes últimos meses do ano de 2024 nós os acadêmicos da Academia Paraisense de Cultura temos vivido momentos de grandes emoções advindas da alegria e encantamento, proporcionados pela chegada de novos “Irmãos de Alma” à esta casa, expressão esta escolhida na origem e formação desta entidade como denominação de tratamento dos integrantes.
Marcos Antonio Zanin em 20 de março, posse da cadeira 26 – antes ocupada por Coronel Walter Albano Fressatti, e teve como patrono, José Soares Amaral.
Tania Aparecida de Vasconcelos Pedroso Balbo, em 26 de abril, posse da cadeira 37, sem antecedente. Seu patrono, Clarisse Lispector.
Tulio Carlos da Costa, posse da cadeira 38, sem antecedente. Seu patrono, Frederic Chopin.
Lauro Frank Faleiros Soares, posse da cadeira 32, antes ocupada por Ivan Maldi. Seu patrono, Machado de Assis.
Os novos acadêmicos agradeceram seus antecessores e prestaram homenagem a seus patronos.
O que temos vivido é uma celebração, uma comemoração para os Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins, conclamando o Senhor para o banquete. Fica evidente que é nas artes que o home se encontra e se realiza, se eleva como Divino.
Sejam bem vindos os Irmãos que estão chegando.
Sempre que vivemos nesta casa momentos elevados, temos a graça de lembrar Dr. Olavo Borges, o guardião, o iluminado que sonhou esta entidade, mais de trinta esteios que alicerçou, estruturou, para que aos 37 anos passos, pudesse acontecer o que compartilhamos aqui hoje.
Gratidão é o sentimento a todos que germinaram e realizaram esta história. Felizmente muitos estão no momento compartilhando esta realização, trazendo na mente e no coração o andamento musical destes 37 anos.
Parabéns aos que estão chegando e graças a todos nós que estamos vivendo este momento, abrando este ideal, cuidando para as próximas gerações.
Nossa irmã Eliana Mumic Ferreira esteve na secretaria registrando toda a história desta casa por diversos mandatos, desde o primeiro.
Eliana hoje e sempre eleva o nome desta casa, tornando-se imortal com a composição da letra do Hino à Academia Paraisense de Cultura:
Eis no céu de Paraíso
Nova estrela a reluzir
Tem a graça de um sorriso
Luz e amor a espargir
Nossa Academia, rosa de setembro,
Fonte de harmonia, luz primordial,
Fogo que alimenta a chama sempre acesa,
No culto da beleza que é nosso ideal.
Belo templo da cultura
Para as artes cultuar,
De mil formas nas alturas
Sua luz há de brilhar.