Mês de Setembro, mês de conscientização de prevenção do suicídio. Assunto não muito agradável.
Ninguém suicida porque quer acabar com a vida, e sim querem acabar com aquele sofrimento insuportável. Não é porque a pessoa não tem caráter.
A pessoa que se encontra neste sofrimento insuportável, deveria ter o acolhimento de familiares e procurar ajuda.
Devido aos estigmas da sociedade doentia, muitos não procuram ajuda à tempo de evitar o suicídio.
Quando a família é acolhedora e não preconceituosa, já é meio caminho andado, para a busca de bons competentes profissionais. Profissionais bons e competentes custam caro e muitos não têm acesso. Tratamentos errados podem piorar a situação.
Durante a pandemia, quando as pessoas tiveram que ficar isoladas dentro de casa, quem já tinha alguma tendência, tentaram o suicídio. Quando a convivência familiar é complicada, buscam refúgio nos amigos de trabalho, fazendo horas extras porque querem chegar bem tarde em casa.
O lar deveria ser o melhor palácio do mundo, onde todos tivessem vontade de retornar para ele o mais cedo possível. Deveria!
Hoje a medicina humanizada está rara, quem encontra um médico humanizado, encontrou um tesouro.
Se tratamento de doença mental ou emocional, a sociedade é cheia de estimas e é preconceituosa. Deus não compactua com isto.
Muitos que suicidaram, poderiam estar vivos, se não fosse o estigma, o preconceito, e o acesso difícil a bons e competentes profissionais etc. Depressão "de verdade", é coisa séria.
No mês de setembro, pensemos nisto!...
Marene Lizareli Paes - Profª Formada pela UEMG
em Letras, Português, Inglês e suas Literaturas.
Marene Lizareli Paes – Profª Formada pela UEMG em Letras, Português, Inglês e suas Literaturas.