Eliana Mumic Ferreira
Nada existe, neste mundo, sem destino ou movimento, a vida tem seus caminhos, seus rumos, seus pensamentos.
As folhas secas que caem têm caminhos, no outono: ser o alimento da terra em momentos de abandono.
Os rios, águas que correm em leitos de pedra e areia, são como o sangue da terra que circula em suas veias e os passarinhos parecem, voando na imensidade, caminhos dos pensamentos em busca de liberdade.
As estrelas são as luzes da esperança, na amplidão: caminhos para o infinito que brilham na escuridão.
E o caminho da semente que morre e depois renasce seria mostrar a face da vida depois da morte?
Quanto a nós, seres humanos, somos o ser e o não ser onde os caminhos do mundo conduzem ao que não é.
Mas as virtudes do amor da esperança e da fé, são caminhos que nos levam ao que é mas não se vê.
Eliana Mumic Ferreira, Membro Efetivo da Academia Paraisense de Cultura (APC)