I
Nunca se julgue livre do orgulho
Contra o orgulho todos devem lutar
Sempre bem no fundo dar um mergulho
Sendo necessário, sempre vigiar
II
Orgulho é bem cumplice da vaidade
Vaidade, bem no íntimo vive a rondar
Sendo os dois, templo da falsidade
No âmago da vaidade tenta entrar
III
Orgulho pai e mãe da maldição
Ele sempre leva a pessoa a ruínas
Dando um cochilo, ele vem na traição
IV
De vagar, seduz caráteres fracos
Escondido e falso, fica em esquinas
Orgulhosos sempre caem em buracos
Marene Lizareli Paes
Profª. Formada pela UEMG em Letras, Português, Inglês e suas Literaturas