CURTAS EDIÇÃO 2865

Curtas

Por: Redação | Categoria: Cidades | 09-11-2024 01:03 | 495
Foto: Arquivo

Orçamento 2025
Em audiência pública, quinta-feira, 7, Câmara Municipal e Executivo Municipal trataram sobre o orçamento municipal para 2025 que estima receita e fixa a despesa em R$ 549.804.531,13. Desse montante devem deduzidos valores destinados ao FUNDEB R$ 35.331.713,13 e R$ 12.125,00 para o INPAR, deixando o valor líquido de R$ 514.460.693,00 para a Prefeitura.

Mais enxuto
Sobre orçamento, o vereador Luiz Benedito de Paula disse que o da Legislativo, leia-se Câmara Municipal foi de R$ 11 milhões e 400 mil. Para 2025 R$ 11 milhões 864 mil. Ele indagou o presidente da Câmara, José Luiz das Graças se há possibilidade desse orçamento ser reduzido, ou será mantido. Frisou que as sobras mensais são expressivas, propôs orçamento mais enxuto e pediu que constasse em ata seu ponto de vista, até para ser resguardado de possíveis questionamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado.

Havendo sobras...
José Luiz disse que encaminhou ofício à equipe técnica da Casa, ao Jurídico para ser analisado à luz da nova lei da obrigatoriedade da publicação do planejamento. Juridicamente diz ver essa possibilidade, mas foi orientado que devolução de qualquer recurso da Câmara pode ocorrer até 31 de dezembro, mensalmente, bimensalmente, trimestralmente, semestralmente. Se de tudo quanto consta no planejamento, havendo sobras, devem ser devolvidas. Se houver recomendação do corpo técnico, neste sentido, será discutido, frisou o presidente.

Transporte público
Na Audiência, ao questionar o prefeito Marcelo Morais sobre transporte público, a vereadora Cidinha Cerize disse que há reivindicações para extensão dos horários de funcionamento de modo atender estudantes e pessoas que trabalham à noite, bem como aos sábados e domingos, feriados, ampliação da área de atendimento, dentre outros. “Arrecadamos R$ 720 mil e gastamos R$ 1 milhão 780 mil por ano, e essa diferença quem banca é a Prefeitura, disse, o prefeito.

Poucos passageiros
Conforme explicou, levantamento feito algumas semanas constatou o irrisório número de usuários do transporte coletivo aos domingos. Segundo o prefeito, em torno de 20, passageiros por domingo, nenhum deles pagante. Para circular aos sábados, domingos e à noite a despesa aumenta, e o custo da passagem terá que ser repassado e a tarifa de R$ 3,45 saltará para R$ 6,15. Marcelo disse que os ônibus circulam com grande número de passageiros às 6h30, meio dia e 18 horas, e a lógica é que funcionassem somente nestes horários.

“Vontade de fechar”
Marcelo disse que a situação tem que ser controlada, tentando minimizar os impactos para a população. “Se você me perguntar hoje, qual seria a vontade do prefeito em relação ao transporte coletivo, digo que é fechar, porque ninguém usa. Mas tenho que manter. Quem reclama é quem não paga, disse o prefeito Marcelo Morais, ao dizer que sua única esperança é que o transporte seja subsidiado com recursos federais.

Auditoria na Saúde
O Tribunal de Contas de Minas Gerais realizou durante esta semana fiscalização inédita que abrangeu todo o estado, onde são analisados aspectos em relação ao atendimento à saúde da população, quanto às próprias instalações hospitalares, avaliando se estão dentro das normas vigentes. Segundo o Tribunal, a equipe de fiscalização chega sem aviso prévio, instituições que passam por esse procedimento foram escolhidas levando em conta o número de óbitos em proporção às internações e a quantidade de médicos em relação aos atendimentos.

Vistoria na UPA
Na terça-feira, 5/11, início da operação do TCE, foram fiscalizados a UPA de São Sebastião do Paraíso, o Hospital Bom Pastor, em Varginha, o Hospital de Clínicas de Itajubá, e a Casa de Caridade de São Lourenço. Técnicos constataram que unidades funcionam sem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, documento obrigatório que atesta a segurança em relação a possíveis ocorrências, e em Varginha foram flagrados pacientes aguardando atendimento em corredores. Na UPA de Paraíso foram apontadas outras irregularidades e adequações a serem feitas. Foram repassadas para que sejam resolvidas. O TCE informa que oportunamente serão divulgados o resultado da fiscalização.

MEMÓRIA PARAISENSE
Em 10 de novembro de 1889. O primeiro matadouro municipal foi construído pouco antes da Proclamação da República, quando a Cãmara estava sob presidência do coronel Antônio Pimenta de Pádua. Situava-se um pouco abaixo da atual praça Nossa Senhora Aparecida, confrontando com a chácara da Família Naves, próximo à velha casa, onde, depois, foi instalada a Linha de Tiro 502, berço do atual Tiro de Guerra.