O município de São Sebastião do Paraíso será representado pelo advogado e presidente do Conselho Municipal de Antidrogas, Fábio Marcos Grilo, em Conferência Nacional de Políticas Antidrogas que ainda não tem data marcada. Recentemente, Grilo participou de etapa estadual em Mariana, onde levou propostas debatidas na conferência municipal realizada em Paraíso no final de agosto.
"Em Paraíso definimos caminhos e diretrizes do município e apresentamos junto com os demais municípios na Conferência Estadual que aconteceu em Mariana, com a presença do secretário de políticas antidrogadas, Clóvis Benevides, a subsecretária, Patrícia Magalhães, o relator, Elios Biondido, entre outros. Mais de 500 pessoas participaram dos eixos discutidos, entre eles educação, juventude e mídia", destaca Fábio.
Conforme o advogado, foram trabalhados esses diferentes eixos, e Paraíso levou as propostas debatidas no município, entre elas propostas de destinação de profissionais, tais como psicólogos e terapeutas para atendimento e acompanhamento de alunos e professores, dentro das escolas; inserção como conteúdo obrigatório do currículo escolar, o tema Rede Sociais e Mídias, e sua influência na construção da identidade do jovem; integração das secretarias de Saúde, Desenvolvimento Social e Segurança Pública em ações contínuas de prevenção nas escolas; entre outras propostas.
"Os recursos que são gastos com o tratamento, que nós chamamos também de prevenção terciária são muito altos, ao passo que a prevenção primária é mais barata para o estado e mais efetivo ao nível de cuidar das famílias, das pessoas, de trazer informação e capacitação para todos os familiares atrelados ao CRAS e CREA, para que juntos possamos fazer alguma coisa", ressaltou.
Na Conferência Estadual, Grilo destaca ainda que foi falado sobre trabalho conjunto com todos os conselhos, o que segundo ressalta já está acontecendo em Paraíso. "Esses assuntos que envolvem entorpecentes e álcool estão interligados aos conselhos do idoso, da criança e adolescente. O adolescente sai para comprar a droga, precisa do recurso, e muitas vezes faz pressão no avô e na avó que cuida enquanto os pais estão trabalhando entre outras histórias, nesse sentido, tudo sempre interligado", acrescenta.
Todas essas questões que envolvem a estrutura familiar no combate e prevenção às drogas deve ganhar uma atenção maior a partir de agora. Ainda não há data marcada para a Conferência Nacional.