Moradores e pedestres que transitam pela rua Eduardo José do Amaral, no bairro Cidade Industrial nos procuraram para fazer justa reclamação. Na referida via pública existe grande área verde pertencente ao patrimônio público municipal, onde não existe calçada, e há lixo, mato e outros detritos que podem acumular água de chuva e proliferar insetos transmissores de doenças.
Conforme pode se observar pela foto, pedestres não têm nenhuma condição de caminhar sobre a calçada, porque está tomada pelo mato, entulhos e lixo, sendo obrigados a usar o leito da rua, correndo risco de serem atropelados por veículos.
A Prefeitura de Paraíso é proprietária de centenas de áreas verdes ou institucionais, espalhadas pelos quatro cantos da área urbana. Devido a crise financeira pela qual passa, a Prefeitura, com certeza não tem condições de fazer calçadas, pelo menos de concreto nestas áreas. Mas pelo menos pode e deve mandar limpar e proibir que “sujões” joguem lixo e detritos em cima de calçadas.
O “JS” tem recebido denúncias de que várias áreas verdes ou institucionais estão sendo invadidas. Autoridades afeitas a cuidar do patrimônio público municipal, inclusive vereadores, precisam percorrer algumas destas áreas e verificar como estão sendo ocupadas com edificações, onde já estivem moradores.
O município não deveria deixar isto acontecer e chegar nesse ponto. Veja através de foto registrada um desses fatos que acontecem não é de hoje, e com certeza o setor Jurídico da Prefeitura está ciente.
Há áreas que foram ocupadas por pessoas que têm boas condições financeiras, poderiam comprar e pagar o valor real, até sem parcelamento.
Tais fatos acontecem em áreas que estão a mais ou menos 500 metros de distância da área central, ou seja da Praça Comendador José Honório. São áreas na parte central de Paraíso, e se o município fosse vendê-las, com certeza poderá arrecadar um valor expressivo.
Fica a sugestão ao senhor prefeito e vereadores para que novos projetos na área do perímetro urbano não sejam aprovados sem que as áreas verdes ou institucionais (que são obrigados a doarem ao município) sejam entregues com calçadas com concreto, pelo loteador.
As despesas com a construção de calçadas loteadores poderão incluir no valor de venda dos lotes. É somar o valor das despesas e dividir, rateando pelo número de lotes existentes.
Atualmente, somando-se as áreas em que a Prefeitura tem a obrigação de construir calçadas nos loteamentos existentes, a área seria em torno de cem quilômetros (lineares), sem contar a bitola do calçamento.
A minha sugestão é para que o prefeito Walkinho e Câmara de Vereadores analisem esta sugestão, a fim de irá diminuir futuras despesas para os cofres públicos, e Paraíso ficará mais limpa e acessível.