OBRAS

Quatro importantes obras continuam paralisadas em Paraíso

Por: Sebastião Tadeu Ribeiro | Categoria: Cidades | 24-03-2018 16:03 | 5367
Se a verba estiver disponível, depositada, tem que haver a obrigatoriedade da conclusão, mas por birra meramente política
Se a verba estiver disponível, depositada, tem que haver a obrigatoriedade da conclusão, mas por birra meramente política Foto: Sebastião Tadeu Ribeiro

Infelizmente, não é somente em São Sebastião do Paraíso que existem obras públicas inacabadas, paralisadas. Este fato acontece em todo o território nacional, fato inconcebível, injustificável e em certos casos, até criminosos.
Na verdade os administradores públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em todos os níveis (municipal, estadual, federal) que derem início a uma obra de utilidade pública deveriam ter o compromisso e obrigação de concluí-la, sob pena de serem responsabilizados.
O correto é o executor de obras públicas não deixa-las para seus sucessores termina-las, mas se for o caso, deixar depositado em conta para esta finalidade, o valor correspondente para que sucessor a conclua.
Quem tem que fiscalizar esses atos são os parlamentares, federais, estaduais e municipais e também o Ministério Público. Outro detalhe que ocorre de longa data por todo o país, são chefes do Executivo deixar de concluir obras inacabadas por seus antecessores políticos. Se a verba estiver disponível, depositada, tem que haver a obrigatoriedade da conclusão, mas por birra meramente política, isto não acontece, o que também deve ser objeto de fiscalização por parte do Legislativo.
Em São Sebastião do Paraíso há quatro importantes obras públicas paralisadas em gestões anteriores, e isso tem gerado reclamações. Mas uma vez o Jornal do Sudoeste foi procurado por paraisenses que protestaram a respeito. São quatro obras de cunho social esportivo, na educação e área de saúde.
Na área de saúde são duas obras inacabadas, a bem dizer abandonadas, uma na rua Luiz Lovo, no bairro Verona e outra no Rosentina, na rua Mariuza Alves de Oliveira. Ambas já deveriam estar em funcionamento como Unidades Básicas de Saúde.
A Escola Municipal Professor José Carlos Maldi, no bairro Bela Vista com Cidade Industrial, paralisada e servindo de esconderijo para usuários de drogas e “encontros amorosos”, conforme novamente denunciam moradores que residem nas proximidades. Outra obra inacabada é a quadra poliesportiva no bairro São Francisco que também está gerando reclamações. 
É necessário se aprofundar na verificação do porquê referidas obras estão paralisadas, deteriorando, pois isto significa desperdício do dinheiro público. 
Há de se apurar se a paralisação ocorre por falta de recursos financeiros, falta de tempo hábil, por desinteresse ou picuinhas políticas. É preciso se passe a limpo estas situações, salientam os reclamantes.
O que não pode haver em um país carente, em todos os segmentos sociais, principalmente para os brasileiros de baixa renda, é desperdício de dinheiro público em obras paralisadas.

Obra inacabada UBS na rua Mariuza  Alves de Oliveira Silva, no Rosentina 2
Obra inacabada na Escola  Professor José Carlos Maldi, no Bela Vista
Obra inacabada da Quadra  Poliesportiva no Bairro São Francisco
Obra inacabada UNS na Rua Luiz Lovo, no Verona