INTERDITADA

Fiscalização da Prefeitura interdita empresa e situação gera protestos

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 04-04-2018 06:04 | 2051
Foto: Reprodução

O fechamento de uma empresa que produzia sacaria usada para estocagem de café beneficiado ganhou repercussão em São Sebastião do Paraíso após empresário responsável gravar vídeo e ir às redes sociais denunciar a situação. O empreendedor, afirmou, gerava cerca de dez empregos, teve que dispensar funcionários e fechar as portas. Segundo ele, a atuação da fiscalização teria como mote denúncia de estaria havendo aparecimento de ratos, barulho e fluxo intenso de caminhões no local; ele negou as acusações.
Conforme Cristian Silva, a situação alegada não procede, uma vez que ele possuía laudo da dedetização e que visita ao pequeno galpão para realizar os serviços de manutenção era regular. Outra denúncia alegada e que segundo ele também seria falsa, é com relação ao fluxo de caminhão ao local. Conforme afirma, a empresa tinha contrato com duas empresas que iam até ao local de quinze em quinze dias pegar o carregamento, sendo este feito dentro do galpão.
Segundo denunciou o empresário, a Prefeitura chegou a cobrar diversas taxas para que a empresa pudesse operar. “Se não ia liberar o funcionamento, por que não fez isso desde o início? Eu gostaria de saber o que será feito com relação a essas pessoas que eu tive que mandar embora. Foram três anos de investimento da minha vida e tive que mandar dez funcionários embora; a gente depende disto aqui para viver”, destacou.
O vereador Lisandro Monteiro também se manifestou insatisfeito com a situação. “Faz tempo que estou acompanhando o caso do meu amigo e companheiro Cris Silva, que montou uma sacaria, investiu seu tempo e dinheiro em um barracão, construiu uma fabriquinha organizada e bem estruturada, e estava tentando conseguir o alvará de funcionamento”, afirmou. O vereador também afirmou que marcaria reunião com prefeito para levar situação pessoalmente, além de outras que também tem gerado mal-estar por parte da fiscalização.
A reportagem do Jornal do Sudoeste entrou em contato com a Prefeitura para ter um posicionamento sobre o caso e o que poderia ser feito para resolver situação, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno.